Yellen vê riscos econômicos do conflito em Gaza e diz que EUA sempre avaliam sanções

Publicado em 11/10/2023 11:33 e atualizado em 11/10/2023 12:06

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Por Andrea Shalal e David Lawder

MARRAKECH, Marrocos (Reuters) - A Secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, disse que os ataques sem precedentes contra Israel pelo grupo militante palestino Hamas representam riscos adicionais para uma perspectiva econômica global já morna, mas que seu país ainda parece estar caminhando para um pouso suave.

Yellen condenou os ataques de sábado contra Israel e prometeu forte apoio de Washington ao aliado "de qualquer maneira que seja necessária".

Ela disse em uma coletiva de imprensa à margem do encontro anual do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI) que o financiamento para a Ucrânia e os "recursos" para Israel são uma "prioridade absoluta" para o governo do presidente Joe Biden.

A secretária afirmou não ter nada a anunciar ainda sobre a possibilidade de os EUA imporem novas sanções ao Irã caso surjam evidências de que o país estava envolvido no ataque, e disse que Washington também tem sanções em vigor contra o Hamas e o Hezbollah.

"Isso é algo que estamos analisando constantemente e usando as informações que se tornam disponíveis para reforçar as sanções", disse ela. "Continuaremos a fazer isso"

Enquanto aviões de guerra israelenses bombardeiam bairros de Gaza antes de uma possível ofensiva terrestre e um grupo de ataque de porta-aviões dos EUA chega ao leste do mar Mediterrâneo, Yellen minimizou a possibilidade de o conflito afetar a economia global.

"Até o momento, não creio que tenhamos visto nada que sugira que isso seria muito significativo", disse ela.

Yellen disse que continua esperando um pouso suave para a economia norte-americana, mas admitiu que choques exógenos -- como a invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022 e os ataques a Israel -- trouxeram riscos adicionais.

"É claro que a situação em Israel causa preocupações adicionais. Não estou dizendo que o pouso suave seja uma coisa absolutamente certa. Mas continuo pensando que é o caminho mais provável", devido à resiliência do mercado de trabalho e à moderação da pressão salarial, disse Yellen.

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Fonte:
Reuters

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