Colheita terminando já eleva feijão carioca para R$ 230,00 após quedas de setembro; Paraná deve aumentar área de feijão preto na 1ªsafra
Colheita terminando já eleva feijão carioca para R$ 230,00 após quedas de setembro; Paraná deve aumentar área de feijão preto na 1ªsafra
Ao longo de setembro, a colheita da terceira safra de feijão atingiu seu pico e os preços do feijão carioca responderam caindo abaixo dos R$ 200,00. Neste momento, a colheita está praticamente encerrada e isso já refletiu na recuperação das cotações para patamares entre R$ 220,00 e R$ 230,00.
O Presidente do Ibrafe, Marcelo Luders, conta que os produtores que ainda têm produto disponível devem segurar as vendas e ir negociando aos poucos até fevereiro de 2024, mas quem procura vendas neste momento tende a não aceitar menos do que os R$ 230,00.
Ao mesmo tempo o plantio da primeira safra está avançando e deve registrar aumento na área plantada com o feijão preto, especialmente no Paraná, e diminuição nas lavouras do carioca, no Paraná e Minas Gerais, por exemplo.
Luders explica que essa movimentação se dá devido aos preços do feijão preto, que foram sustentados ao longo de todo ano de 2023 e devem apresentar boas oportunidades de comercialização após a colheita entre novembro e dezembro.
Já para a segunda safra, que será semeada em 2024, a tendência é de aumento na área cultivada com feijão no Brasil, inclusive sobre áreas que seriam do milho safrinha. Diante desta projeção, a recomendação da liderança é que os produtores estudem bem as variedades que serão cultivadas para evitar o aumento de oferta de apenas um tipo do grão.
O feijão rajado, voltado para a exportação, é uma importante opção para este cultivo na segunda safra de 2024.
Confira a íntegra da entrevista com o Presidente do Ibrafe no vídeo.
0 comentário
Ibrafe: Acordo do Gergelim abre caminho para o Feijão com a China
Arroz/Cepea: Preços são os menores em seis meses
Arroz de terras altas se torna opção atrativa de 2ª safra entre produtores do norte de Mato Grosso
Ibrafe: Feijão-carioca por um fio
Arroz de terras altas se torna opção atrativa de 2ª safra entre produtores do norte de Mato Grosso
Com mercado aquecido, empresa brasileira exporta mais 500 toneladas de feijões especiais