Futuros do milho fecham 6ªfeira em alta, mas acumulam perdas semanais na B3 e em Chicago
A sexta-feira (01) chega ao final com os preços futuros do milho contabilizando movimentações levemente positivas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 53,20 e R$ 64,73, mas acumularam perdas semanais.
O vencimento setembro/23 foi cotado à R$ 53,20 com alta de 0,09%, o novembro/23 valeu R$ 56,73 com ganho de 0,05%, o janeiro/24 foi negociado por R$ 60,90 com elevação de 0,36% e o março/24 teve valor de R$ 64,73 com valorização de 0,75%.
Já no acumulado semanal, os contratos do cereal brasileiro registraram desvalorizações de 1,83% para o setembro/23, de 0,99% para o novembro/23, de 0,73% para o janeiro/24 e de 0,72% para o março/24, em relação ao fechamento da última sexta-feira (25).

A consultoria StoneX revisou para cima a previsão de produção da segunda safra de milho brasileira para mais de 109 milhões de toneladas. Diante de tamanha oferta, a tendência é de que os fundamentos negativos sigam dominando o mercado, com tem sido ao longo deste ano.
De acordo com o Analista de Inteligência de Mercado da StoneX, João Pedro Lopes, nem mesmo a demanda aquecida por exportações e pelas indústrias de etanol e de proteínas têm sido suficientes para amenizar a força negativa da oferta.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho contabilizou movimentações positivas neste último dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou desvalorização apenas em Castro/PR e Campinas/SP. Já as valorizações apareceram valorizações nas praças de Pato Branco/PR, Rondonópolis/MT, Primavera do Leste/MT, Alto Garças/MT, Itiquira/MT, Sorriso/MT, Jataí/GO, Rio Verde/GO e Brasília/DF.
Confira como ficaram todas as cotações nesta sexta-feira
Mercado Externo
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os preços internacionais do milho futuro também fecharam as movimentações desta sexta-feira no campo positivo, mas acumulando recuos ao longo da semana.
O vencimento setembro/23 foi cotado à US$ 4,64 com valorização de 3,75 pontos, o dezembro/23 valeu US$ 4,81 com alta de 3,25 pontos, o março/24 foi negociado por US$ 4,96 com ganho de 2,50 pontos e o maio/24 teve valor de US$ 5,05 com elevação de 2,50 pontos.
Esses índices representaram valorizações, com relação ao fechamento da última quinta-feira (31), de 0,65% para o setembro/23, de 0,63% para o dezembro/23, de 0,40% para o março/24 e de 0,60% para o maio/24.
Já no acumulado semanal, os contratos do cereal norte-americano registraram desvalorizações de 1,28% para o setembro/23, de 1,43% para o novembro/23, de 1,20% para o janeiro/24 e de 1,17% para o março/24, em relação ao fechamento da última sexta-feira (25).

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho emergiram de uma sessão instável, com ganhos de pouco menos de 1%, após uma rodada de compras técnicas na sexta-feira.
De acordo com o site Successful Farming, o diretor administrativo da Kluis Commodity Advisors, Al Kluis, destacou a importância do clima para a definição do mercado.
“Durante este fim de semana prolongado algumas partes do Cinturão do Milho ocidental poderão ter temperaturas elevadas. Não é uma boa maneira de encerrar a estação de cultivo, os agrônomos dizem que isso terá impacto no peso teste do milho e no tamanho das sementes de soja. É possível que o impacto da onda de calor deste fim de semana já esteja incorporado no mercado porque já está previsto há algum tempo”, disse.
0 comentário

Radar Investimentos: milho brasileiro caminha para a fase mais pressionada do ano

Chuvas acima da média beneficiarão 2ª safra de milho do Brasil, diz EarthDaily Agro

Chuvas nos EUA e seca na China trazem novo suporte para o milho e Chicago fecha 4ªfeira com ganhos

Exportações de milho da Ucrânia devem ter queda acentuada em junho, diz sindicato

Compras técnicas seguem dando suporte para os preços do milho em Chicago nesta quarta-feira

Aprosoja MS estima safra de milho com 80,8 sc/ha, mas alerta para risco de geadas