Embarques de soja do Brasil para a China saltam 32% em julho
PEQUIM, 20 Ago (Reuters) - As importações chinesas de soja dos Estados Unidos caíram 63% em julho em relação ao mesmo mês do ano anterior, enquanto os embarques do Brasil, o principal fornecedor para o mercado chinês, subiram 32%, mostraram dados no domingo, com o impulso de uma safra abundante e preços mais baixos do produto brasileiro.
A China, maior compradora mundial de soja, importou 142,150 mil toneladas da oleaginosa dos Estados Unidos em julho, ante 381,568 mil toneladas no ano anterior, mostraram dados da Administração Geral das Alfândegas.
No entanto, os Estados Unidos continuaram sendo o segundo maior fornecedor de soja da China, respondendo por 31,9% das importações totais de soja da China nos primeiros sete meses do ano.
No período de janeiro a julho, os embarques de soja dos Estados Unidos aumentaram 10,8% em relação ao ano anterior, para 19,85 milhões de toneladas.
As importações chinesas de soja do Brasil aumentaram 32,4% em julho em relação ao ano anterior, para 9,23 milhões de toneladas, com os compradores chineses aproveitando os preços mais baratos.
De janeiro a julho, a China importou 38,9 milhões de toneladas do Brasil, alta de 12,2% na comparação anual. O Brasil respondeu por 62,4% das importações de soja da China no ano.
Para o milho, as importações de julho dos EUA caíram 42,4% em relação ao ano anterior, para 871,733 mil toneladas, enquanto o segundo maior fornecedor, a Ucrânia, embarcou 550,388 mil toneladas.
As chegadas brasileiras de milho ficaram em quarto lugar em julho, com 57,750 mil toneladas. As exportações brasileiras de milho via portos do sul aumentaram 221% no primeiro semestre do ano em meio à ausência da Ucrânia no mercado.
(Reportagem de Ningwei Qin e Andrew Hayley)
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Janio Matheus Rossi Maringá - PR
A China reduziu a importação de soja dos EUA em julho pela simples razão que eles não tem mais soja pra exportar. Ou compra aqui ou fica sem.
Simples assimPrecisamos ficar livres da bolsa de CHICAGO
Prefiro a bolsa de Chicago, onde se compra e vende livremente, aos mercados sujeitos à ação de governos pouco democráticos.
E o que falar disso:
https://www.agriculture.com/new-soybean-yield-record-set-at-206-bushels-7852613