Soja sobe forte em Chicago na manhã desta 2ª feira, de olho no clima e à espera do USDA
O mercado da soja retoma seus negócios nesta segunda-feria (10) registrando boas altas na Bolsa de Chicago. Perto de 5h50 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa subiam de 19,75 a 22,25 pontos nos contratos mais negociados, levando o agosto a US$ 14,50 e o novembro a US$ 13,37 por bushel.
Os ganhos são expressivos e vêm em um movimento de recuperação depois das últimas baixas e de uma semana de bastante volatilidade para todos os mercados na CBOT. Todavia, acabam limitados pelas previsões indicando clima melhor no Corn Belt para os próximos dias.
"Lembramos que as chuvas daqui para frente não podem falhar, sob pena de uma grande redução de produtividade no milho, devido a fase de polinização e também pelo inicio de floração da Soja que já se inicia em algumas regiões", afirma o diretor do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa.
No último final de semana, "as chuvas ficaram foram abaixo do normal nas áreas centrais e norte do Corn Belt. Entretanto, beneficiaram a área central de Illinois, Sul de Indiana e parte de Ohio. Felizmente, as temperaturas podemos assim dizer, foram muito tranquilas e abaixo do normal para essa época do ano", complementa o executivo.
Os traders esperam, portanto, pelo novo reporte semanal de acompanhamento de safras que traz as condições das lavouras norte-americanos, a ser divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta segunda-feira, às 17h. Além disso, atenções voltadas ainda para o novo boletim mensal de oferta e demanda que a instituição traz na quarta, dia 12 de julho.
"São esperados ajustes na produtividade e estoques, principalmente. O preço da soja no mercado cash americano, sugere baixos estoque", afirma o diretor da Labhoro.
No paralelo, atenções ainda sobre a competitividade e dinâmica de comercialização da soja do Brasil, ao comportamento da demanda e ao mercado financeiro.
Veja como fechou o mercado na última semana:
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