Rússia diz que repeliu fortes ataques ucranianos em Zaporizhzhia e Donetsk

Publicado em 09/06/2023 10:48 e atualizado em 09/06/2023 11:39

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Por Guy Faulconbridge

MOSCOU (Reuters) - A Rússia disse nesta sexta-feira que repeliu ferozes ofensivas ucranianas nas regiões de Zaporizhzhia e Donetsk, matando mais de mil soldados ucranianos e destruindo dezenas de tanques e veículos blindados.

O alto escalão militar da Rússia informou ao presidente Vladimir Putin na quinta-feira que suas tropas repeliram com sucesso uma série de ataques que Moscou disse serem parte de uma contra-ofensiva malsucedida da Ucrânia desde domingo.

"As forças armadas da Ucrânia continuaram tentando conduzir operações ofensivas nas direções do sul de Donetsk e Zaporozhzhia", disse o Ministério da Defesa russo em um comunicado.

O ministério disse que as forças ucranianas atacaram as linhas russas quatro vezes com dois batalhões apoiados por tanques ao sul de Velyka Novosilka em Donetsk, mas foram repelidos.

As forças russas também repeliram dois ataques ao sul da cidade de Orikhiv, na região de Zaporizhzhia, disse o ministério.

A Rússia disse que a Ucrânia perdeu cerca de 1.200 homens, cerca de 40 tanques e várias aeronaves, incluindo dois caças nas últimas 24 horas.

O país, que na terça-feira disse que a Ucrânia perdeu 3.715 homens em três dias, não forneceu seus próprios números de baixas.

A Reuters não pode verificar independentemente os números do campo de batalha ou as perdas de qualquer um dos lados.

A Ucrânia se recusou a comentar sobre a tão esperada contra-ofensiva e acusou a Rússia de espalhar mentiras sobre ela. O New York Times citou três funcionários do governo norte-americanos de alto escalão dizendo que a contra-ofensiva estava em andamento.

Durante meses, a Ucrânia vem se preparando para o contra-ataque que as autoridades de Kiev e Washington esperam que destrua a linha de frente e derrote as forças russas.

Dezenas de milhares de soldados russos estão montando há meses uma linha de frente que se estende por cerca de mil quilômetros, preparando-se para o ataque que deve tentar cortar a chamada ponte de terra da Rússia para a península da Crimeia, anexada em 2014.

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Fonte:
Reuters

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