Premiê da Austrália diz que colapso nas relações EUA-China seria devastador

Publicado em 02/06/2023 12:03 e atualizado em 02/06/2023 13:53

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Por Joe Brock e Kanupriya Kapoor

CINGAPURA (Reuters) - O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, pediu na sexta-feira um maior envolvimento entre os Estados Unidos e a China, dizendo que um colapso no diálogo entre as superpotências pode ter consequências devastadoras para o mundo.

A relação entre os Estados Unidos e a China está em seu ponto mais baixo em décadas, com os dois países profundamente divididos sobre tudo, desde a soberania de Taiwan até espionagem cibernética e disputas territoriais no Mar da China Meridional.

Falando na abertura da cúpula de segurança Diálogo Shangri-La em Cingapura, Albanese disse que apoia os esforços do presidente dos EUA, Joe Biden, para abrir canais de comunicação com a China.

"Se você não tem a válvula do diálogo... sempre há um risco muito maior de as suposições se transformarem em ações e reações irrecuperáveis", declarou Albanese em um salão repleto de autoridades de defesa e diplomatas de todo o mundo.

"As consequências de tal colapso -- seja no Estreito de Taiwan ou em outro lugar -- não se limitariam às grandes potências ou ao local do conflito, seriam devastadoras para o mundo", acrescentou.

A intensificação da competição entre os EUA e a China deve dominar os procedimentos na cúpula. O ministro da Defesa Nacional da China, Li Shangfu, recusou nesta semana um convite para se encontrar com o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin.

Nesta sexta-feira, os dois apertaram as mãos à margem da conferência, mas não tiveram uma "troca substantiva", disse o Pentágono.

Austin deve discursar na cúpula no sábado antes de Li fazer seu discurso no domingo.

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Fonte:
Reuters

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