Colheita pesa, arábica recua e físico volta a patamares abaixo de R$ 1.000,00/saca
O mercado futuro do café arábica teve um dia de desvalorização para os preços no pregão desta terça-feira (30) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). As boas condições do tempo para a colheita da safra brasileira pressionam as cotações.
Julho/23 teve baixa de 450 pontos, negociado por 177,10 cents/lbp, setembro/23 teve baixa de 470 pontos, cotado por 174,85 cents/lbp, dezembro/23 teve queda de 485 pontos, negociado por 172,80 cents/lbp e março/24 teve baixa de 500 pontos, valendo 172,50 cents/lbp.
As rodadas mais recentes dos modelos meteorológicos não indicam condições para chuvas em áreas cafeeiras do Brasil nas próximas semana. Depois de registrar lentidão em algumas regiões, a colheita começa a avançar.
"O mercado também aproveita que terá uma leve estiagem em São Paulo e Minas Gerais, e com isso aumentar a velocidade da colheita do arábica", disse Haroldo Bonfá ao Notícias Agrícolas.
"A Somar Meteorologia informou na terça-feira que a região de Minas Gerais, no Brasil, não teve chuva na semana encerrada em 28 de maio, ou 0% da média histórica", acrescenta a análise internacional do Barchart.
Em Londres, depois de operar durante a maior parte do pregão com desvalorização, o conilon encerrou com ajustes técnicos. Julho/23 teve baixa de US$ 12 por tonelada, valendo US$ 2562, setembro/23 teve queda de US$ 8 por tonelada, cotado por US$ 2520, novembro/23 teve queda de US$ 6 por tonelada, negociado por US$ 2463 e janeiro/24 teve queda de US$ 7 por tonelada, valendo US$ 2414.
"Uma posição comprada excessiva por fundos de futuros de conilon poderia fornecer combustível para qualquer pressão de liquidação comprada. O relatório semanal Commitment of Trader (COT) da última sexta-feira mostrou que os fundos aumentaram suas posições líquidas de café robusta em 2.881 na semana encerrada em 23 de maio, para 43.005, uma alta de 16 meses", afirma análise internacional para o conilon.
No Brasil, o mercado físico acompanhou e encerrou com desvalorização nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 1,49% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 995,00, Poços de Caldas/MG teve queda de 2,49%, valendo R$ 980,00, Machado/MG teve baixa de 1,99%, cotado por R$ 985,00, Varginha/MG teve baixa de 0,98%, negociado por R$ 985,00 e Franca/SP teve queda de 3,85%, valendo R$ 1.000,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 0,37% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.070,00, Poços de Caldas/MG registrou baixa de 2,37%, valendo R$ 1.030,00 e Campos Gerais/MG registrou queda de 1,39%, valendo R$ 1.068,00.
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