Reino Unido não está mais a caminho de uma recessão em 2023, diz FMI

Publicado em 23/05/2023 08:26

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Por David Milliken

 

 

LONDRES (Reuters) - O Fundo Monetário Internacional (FMI) não espera mais que a economia britânica entre em recessão este ano, disse o órgão nesta segunda-feira, elogiando as medidas adotadas pelo governo para estabilizar a economia e combater a inflação.

O FMI disse que o Produto Interno Bruto britânico agora deve crescer 0,4% em 2023. Em abril, o Fundo previu uma contração de 0,3%, a perspectiva mais fraca para qualquer grande economia.

Embora o FMI tenha alertado que a perspectiva para o Reino Unido continua fraca, disse o governo está no caminho certo.

"As autoridades britânicas tomaram medidas decisivas e responsáveis nos últimos meses", disse a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, em entrevista à imprensa.

"O que vemos é que o governo está priorizando, e com razão, o combate à inflação."

O Fundo disse que a perspectiva melhorada reflete a resiliência inesperada da demanda, auxiliada em parte pelo crescimento salarial mais rápido do que o normal, maiores gastos do governo e maior confiança empresarial.

A queda nos crescentes custos de energia e a normalização das cadeias de suprimentos globais também ajudaram.

"A perspectiva de crescimento, embora tenha melhorado um pouco nos últimos meses, permanece moderada", disse o FMI.

"A atividade econômica desacelerou significativamente em relação ao ano passado e a inflação continua teimosamente alta após o severo choque nas relações comerciais devido à guerra da Rússia na Ucrânia e, até certo ponto, à oferta de mão de obra prejudicada pela pandemia", acrescentou.

A inflação britânica deve cair para cerca de 5% até o final deste ano, de mais de 10% em março, e deve retornar à meta de 2% em meados de 2025 - amplamente em linha com as previsões do Banco da Inglaterra mais cedo neste mês.

A economia deve crescer 1% em 2024 e 2% nos dois anos seguintes, antes de retornar a uma taxa de crescimento de longo prazo de cerca de 1,5%, previu o FMI.

(Por David Milliken)

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Fonte:
Reuters

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