Williams, do Fed, diz que inflação ainda está muito alta e que vai monitorar condições financeiras

Publicado em 09/05/2023 14:07

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Por Michael S. Derby

NOVA YORK (Reuters) - O presidente do Federal Reserve de Nova York, John Williams, disse nesta terça-feira que a inflação continua muito alta, e afirmou que vai monitorar como as consequências do recente estresse do setor bancário estão pesando na economia ao decidir o que o banco central dos Estados unidos precisa fazer em relação à política monetária.

"Estou confiante de que estamos no caminho para restaurar a estabilidade de preços", disse Williams em um discurso preparado para um encontro do Clube Econômico de Nova York. “Como sempre, estarei monitorando a totalidade dos dados e o que isso implica para o alcance de nossos objetivos."

Williams disse que as pressões de preços continuam "muito altas" e acrescentou que o Fed continua comprometido em levar a inflação de volta à meta de 2% do banco central. Ele também disse que "embora tenhamos visto alguns sinais de um arrefecimento gradual na demanda por mão de obra - bem como por alguns bens e commodities - a demanda geral continua a exceder a oferta".

O discurso de Williams marcou seus primeiros comentários públicos desde que o Fed elevou na semana passada sua taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para a faixa de 5,00% a 5,25%. O banco central também sinalizou que, após pouco mais de um ano de altas agressivas de juros, o aperto monetário pode ter acabado ou estar perto do fim.

Williams também atua como vice-chair do Comitê Federal de Mercado Aberto que tem trabalhado agressivamente para reduzir os altos níveis de inflação.

As autoridades do Fed em geral concordam que o pior do estresse bancário iniciado em março após várias quebras já passou.

Ainda assim, Williams disse que as consequências das tensões bancárias terão um papel proeminente em seu pensamento sobre o futuro da política monetária.

“Estarei particularmente focado em avaliar a evolução das condições de crédito e seus efeitos sobre as perspectivas de crescimento, emprego e inflação”, afirmou.

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Fonte:
Reuters

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