UBS tem resultado atingido por custos de dívida antes de incorporação do Credit Suisse
Por Noele Illien e Stefania Spezzati
ZURIQUE (Reuters) - O UBS informou nesta terça-feira que reservou mais capital para encerrar seu envolvimento em hipotecas tóxicas nos Estados Unidos, o que reduziu o lucro do primeiro trimestre pela metade, conforme o banco suíço se prepara para a "difícil" tarefa de absorver o rival Credit Suisse.
Sergio Ermotti, que retornou ao comando do UBS para liderar a incorporação do Credit Suisse, afirmou que pretende completar a aquisição do rival até maio, mas alertou que pode levar até quatro anos para haver uma completa integração.
"Há muito a ser feito e há muitas decisões difíceis a serem tomadas nos próximos meses", disse Ermotti em conferência com analistas.
O UBS afirmou que preocupações sobre o setor bancário persistem globalmente e que a atividade dos consumidores "pode continuar reprimida no segundo trimestre". Porém, taxas de juros mais altas deverão impulsionar a receita do banco.
A instituição suíça publicou uma queda de 52% no lucro do trimestre passado, depois de fazer uma provisão adicional de 665 milhões de dólares para cobrir custos de processos relacionados a títulos hipotecários nos EUA que tiveram um papel central na crise financeira global.
O lucro líquido de 1 bilhão de dólares ficou bem abaixo do 1,7 bilhão de dólares esperados em média por analistas, segundo pesquisa conduzida pelo UBS.
Mas o maior gestor de fortunas do mundo também conseguiu um forte fluxo de entrada de recursos no trimestre, totalizando 42 bilhões de dólares.
0 comentário
Minério de ferro sobe com cenário mais sólido para o aço, mas tensões comerciais limitam ganhos
Ações da China e de Hong Kong recuam com iminência de novas restrições e tarifas dos EUA
Política monetária do BCE não deve permanecer restritiva por muito tempo, diz economista-chefe
Wall Street fecha em alta após dados de atividade
Ibovespa sobe e chega nos 129 mil pontos com Petrobras; tem ganho na semana
Dólar fecha estável antes de anúncios do governo na área fiscal