Após queda nos embarques do Brasil no comparativo anual, arábica avança mais de 3% em NY
O mercado futuro do café arábica abriu as negociações desta quinta-feira (13) com valorização expressiva para os preços na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O mercado volta a operar em alta após os dados de exportação do Brasil.
Refletindo o cenário de entressafra, após duas colheitas menores em 2021 e 2022, as exportações brasileiras de café continuam apresentando queda. Em março, o volume remetido ao exterior pelo país somou 3,088 milhões de sacas de 60 kg, volume que implica recuo de 19% ante mesmo mês do ano passado. Os números aumentam as preocupações com a oferta global do produto.
Por volta das 09h10 (horário de Brasília), julho/23 tinha alta de 690 pontos, negociado por 195,30 cents/lbp, setembro/23 tinha alta de 605 pontos, valendo 192,35 cents/lbp, dezembro/23 tinha alta de 485 pontos, valendo 189,15 cents/lbp e março/23 tinha alta de 530 pontos, negociado por 189,20 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também abriu com valorização. Julho/23 tinha alta de US$ 43 por tonelada, negociado por US$ 2375, setembro/23 teve alta de US$ 46 por tonelada, negociado por US$ 2340 e novembro/23 tinha alta de US$ 42 por tonelada, negociado por US$ 2294.
No Brasil, o dia foi marcado apenas por ajustes técnicos em algumas das principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 1,77% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 1.110,00, Machado/MG teve baixa de 1,79%, negociado por R$ 1.100,00, Campos Gerais/MG teve queda de 1,89%, valendo R$ 1.145,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 1,63% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 1.210,00 e Campos Gerais/MG registrou queda de 1,79%, valendo R$ 1.205,00.
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