Alívio no Brasil pressiona mercado, arábica vira e encerra com desvalorização em NY
Depois de abrir o dia operando no positivo, o mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta segunda-feira (10) com desvalorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Maio/23 teve queda de 100 pontos, negociado por 182,60 cents/lbp, julho/23 teve vaixa de 100 pontos, valendo 180,70 cents/lbp, setembro/23 teve queda de 90 pontos, negociado por 178,80 cents/lbp e dezembro/23 teve queda de 80 pontos, valendo 177 cents/lbp.
"Os preços do café desistiram de um avanço antecipado na segunda-feira depois que a Safras projetou que a safra de café do Brasil este ano aumentará + 13% aa para 66,65 milhões de sacas e que as exportações de café do Brasil em 2023/24 aumentarão + 21%", destacou a análise do site internacional Barchart.
Além disso, as condições climáticas no Brasil também pesaram nas cotações. Após longo período de irregularidade climática, o volume de água tem chamado atenção no mercado que também já pensa na safra do ano que vem. "A Somar Meteorologia informou na segunda-feira que a região de Minas Gerais, no Brasil, recebeu 29,8 mm de chuva na semana encerrada em 9 de abril, ou 148% da média histórica", acrescenta a publicação.
Desde a semana passada o café opera com valorização para os preços, com suporte na queda nos estoques de café no exterior. Apesar da expectativa de safra positiva no Brasil neste ano, a também expectativa de demanda aquecida aumenta a preocupação com a oferta.
Na semana passada, a Organização Internacional do Café (ICO) informou que as exportações globais de café de outubro a fevereiro caíram -8,7% para 48,66 milhões de sacas. O mercado também aguarda pelos números oficiais dos embarques do Brasil no mês de março.
No Brasil, o mercado físico teve um dia de variações mistas nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 1,82% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.080,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 0,91%, valendo R$ 1.110,00, Machado/MG teve queda de 0,92%, valendo R$ 1.080,00, Varginha/MG teve queda de 3,64%, valendo R$ 1.140,00 e Franca/SP manteve a estabilidade por R$ 1.130,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 1,701% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.155,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 0,83%, negociado por R$ 1.210,00 e Varginha/MG teve alta de 3,45%, valendo R$ 1.200,00.
1 comentário
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Wellington Carmo do Rio Claro - MG
Muita informação desprovidas de verdades, safra brasileira esse ano deve ficar próximo da estimativa da CONAB, que é o órgão competente brasileiro, que tem estimativas mais coerente. Essa Safras & Mercados nunca apresentou números corretos e sem planilha de pesquisa, não tem crédito suas estimativas, acreditam quem tem interesse.
Dentro deste assunto Safra Brasileira, qual calculo que uma media de 57,98 sacos de Soja por hectare pode da uma super produção Brasileira? Estao focando em super safra e esquecendo do Desabastecimento Mundial de Grãos.
A cada dia da minha vida, aumenta o meu orgulho... EM SER BRASILEIRO !!!
Explico: Quando Cabral avistou as Terras de Santa Cruz, não passava pela sua cabeça, que essas "terras" se tornariam o celeiro do mundo.
Não porque é muito grande. Pois, muitos outros países, são bem maiores. É porque aqui, existe muitos bons brasileiros, trabalhadores de sol a sol e, de domingo a domingo. Cujo fruto do seu trabalho, hoje alimenta mais de um bilhão de pessoas ao redor do mundo e, usando somente 7% da área agriculturável do país.
Mas, vamos lá ... Quando Cabral aqui chegou, NÃO EXISTIA:
A cana-de-açúcar, veio da Índia e hoje somos o maior produtor de açúcar do mundo,
O bovino Bos indicus, como o próprio nome indica, também veio da Índia e hoje temos o maior rebanho do mundo,
O café Coffea arabica veio da Etiópia e, desde longa data ocupamos o 1º lugar na produção desta commodity,
A soja veio da Ásia e, hoje somos o maior produtor e exportador desta commodity.
Além de muitos outros BENS PRODUZIDOS POR ESSAS BENDITAS MÃOS ...
Veja, que a "comida" que produzimos não é porque ela estava aqui desde o início em abundância e, nós a exploramos.
O produtor rural brasileiro não é um "explorador" como muitos querem que sejamos vistos. Somos PRODUTORES DE BENS, através de um árduo trabalho, que GRAÇAS À DEUS fomos agraciados por ELE ... NÃO SOMOS VAGABUNDOS !!!
ISSO O TEMPO DIRÁ !!! POIS,...
A VERDADE É FILHA DO TEMPO ...
Exatamente ; Nos da Familha Zanini, chegamos em Sinop, no fim da década de 1970 ou de 78/80,, Nós fomos os primeiros agricultores a plantarem soja , e milho na REgião. hoje Sinop-Mt, è referência Mundial, hoje mantemos em 16 Municípios do Norte de MT. desde o Rio Teles Pires ao Araguaia, , e Trabalhamos com milhares de Agricultores, e pecuarista. e outros
Sr. ELVIO ZANINI ... Imagino as páginas desse livro de memórias!
PARABÉNS !!!
O SENHOR É UM DOS PROTADONISTAS DA HISTÓRIA !!!
PROTAGONISTAS
Parabéns Sr. Elvio Zanini e Família, pela coragem, ousadia e acreditar neste País.., pessoas como Vcs. São exemplos para o Brasil e para o mundo ..