Café tem semana de pressão com safra brasileira e avança pouco nesta 6ª feira
Depois de uma semana marcada pela pressão da safra brasileira, o mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta sexta-feira (31) com leve correção para os preços na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Maio/23 teve alta de 70 pontos, negociado por 170,50 cents/lbp, julho/23 teve alta de 70 pontos, cotado por 169,70 cents/lbp, setembro/23 teve alta de 70 pontos, valendo 168,45 cents/lbp e maio/23 tinha alta de 65 pontos, cotado por 168,20 cents/lbp.
Além disso, os estoques de arábica mais apertados da ICE também estão sustentando os preços do café arábica depois que os estoques de café arábica monitorados pela ICE caíram na quinta-feira para 742.894 sacas, o menor nível em 3 meses e meio.
Sem grandes novidades, o setor segue acompanhando as lavouras do Brasil que continuam recebendo condições climáticas dentro do esperado para época do ano, o que pressiona as cotações. Além disso, as incertezas em relação ao consumo na Europa também pressionam o mercado. O produtor, neste período de entressafra, que já participa menos do mercado tem ainda menos interesse com os preços atuais.
"Os preços do café arábica na sexta-feira se recuperaram de uma baixa de 2 meses e registraram ganhos moderados com a valorização do real", destacou a análise do site internacional Barchart. A moeda operou todo o pregão com desvalorização, encerrou o dia com 0,58% de baixa e negociado por R$ 5,07.
Em Londres, o dia também foi marcado por ajustes nos preços do conilon. Maio/23 tinha queda de US$ 10 por tonelada, valendo US$ 2206, julho/23 tinha alta de US$ 2 por tonelada, negociado por US$ 2173, setembro/23 tinha alta de US$ 4 por tonelada, negociado por US$ 2138 e novembro/23 tinha baixa de US$ 3 por tonelada, valendo US$ 2100.
No caso do conilon, as negociações foram pressionadas pelos números divulgados pelo Escritório Geral de Estatísticas do Vietnã, que informou que o volume subiu 9,2%. O Vietnã é o maior produtor de café conilon do mundo.
No Brasil, o mercado físico acompanhou o dólar e teve um dia de desvalorização nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 1,90% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.030,00, Poços de Caldas/MG teve queda de 0,47%, cotado por R$ 1.055,00, Machado/MG teve baixa de 1,92%, valendo R$ 1.020,00 e Franca/SP manteve a estabilidade por R$ 1.100,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 0,90% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.105,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 0,43%, valendo R$ 1.155,00 e Patrocínio/MG manteve a estabilidade por R$ 1.100,00.
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