Governo diz esperar acordo sobre consignado e terá nova reunião com bancos nesta semana
SÃO PAULO (Reuters) - O governo federal tem a expectativa de chegar a um acordo sobre a taxa de juros do crédito consignado, cujo novo limite levou a suspensão da oferta da modalidade INSS por diversos bancos, e acertou a realização de uma nova reunião com instituições financeiras até o final da semana, disse o Ministério da Casa Civil nesta segunda-feira.
Bancos privados e públicos, incluindo Caixa, Banco do Brasil, Itaú Unibanco, entre outros, suspenderam na semana passada novas linhas de crédito consignado para beneficiários do INSS, após a redução no limite de juros nessa modalidade pelo Conselho Nacional da Previdência Social.
"A expectativa é chegar a um acordo sobre a taxa. Há previsão de que na próxima semana, o ministro da Previdência convoque uma nova reunião do Conselho Nacional da Previdência Social para discutir o tema", disse a Casa Civil em comunicado à imprensa.
O posicionamento veio após encontro nesta segunda-feira entre os secretários executivos do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, e do Ministério do Trabalho e Emprego, Francisco Macena, com as presidentes da Caixa, Rita Serrano, e do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.
"Ficou acordado que uma nova reunião será realizada até sexta-feira com representantes do sistema financeiro, dos bancos e do governo para discutir a taxa de juros do consignado", disse a Casa Civil. A pasta não especificou quais bancos devem participar do próximo encontro.
(Reportagem de Lisandra Paraguassu, em Brasília; reportagem adicional de André Romani, em São Paulo)
0 comentário
Wall St sobe e small-caps tocam recorde após Trump nomear secretário do Tesouro
Dólar fecha quase estável, ainda acima de R$5,80, apesar de exterior favorável
Taxas curtas de juros futuros sobem com expectativa por pacote fiscal e longas caem com influência externa
Wall St abre em alta após escolha de Trump para o Tesouro
Ibovespa opera estável com mercado à espera de pacote fiscal
China intensificará medidas anticíclicas para melhorar economia, diz premiê