Sem casos de influenza aviária, exportações da carne de frango brasileira aceleram no começo de março

Publicado em 13/03/2023 16:00

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De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta segunda-feira (13), as exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas nos oito dias úteis de março já ultrapassou 50% do faturamento com as os embarques da proteína no mesmo mês de 2022.

De acordo com o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o Brasil vai muito bem nas exportações. "O grande destaque é que o Brasil segue sem nenhum caso de influenza aviária. Isso coloca o país em uma perspectiva privilegiada frente ao mercado global. É importante manter este status de ausência da doença no país para evitar descompassos em termos de reação do mercado internacional", disse. Iglesias ainda completa que "o protocolo sanitário é muito rigoroso no Brasil e acho pouco provável que nós tenhamos casos de influenza aviária sendo registrados em granjas comerciais no país". 

A receita obtida com as exportações de carne de frango até este momento do mês, US$ 358.055,002, representa 51,10% do montante obtido em março de 2022, que foi de US$ 700.688,223. No caso do volume embarcado, as 189.170,988 toneladas são 49,19%  em relação ao total registrado em março do ano passado, quantia de 384.502,989 toneladas.

O faturamento por média diária até este momento do mês foi de US$ 44.756,875, quantia 40,5% a mais do que o registrado março de 2022. No comparativo com a semana anterior, houve incremento de 20,7%.

No caso das toneladas por média diária, foram 23.646,3735, houve alta de 35,3% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se aumento de 20,43%.

Já o preço pago por tonelada, US$ 1.892,758 até o momento, é 3,9% superior ao praticado em março do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa tímido incremento de 0,27%.


 

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Por:
Letícia Guimarães
Fonte:
Notícias Agrícolas

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