Secretaria de Agricultura de São Paulo faz alerta sanitário sobre os riscos da gripe aviária para os plantéis do Estado
A Associação Paulista de Avicultura (APA), conjuntamente com a Coordenadoria de Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, emitiram comunicado em relação às questões sanitárias referentes à gripe aviária.
"(As entidades) vêm através deste recomendar aos produtores avícolas do Estado de São Paulo, a necessidade de reforçarem as medidas de biosseguridade em grau MÁXIMO, em suas unidades produtivas, visando a proteção sanitária das aves do seu plantel.
Em virtude do aumento de isolamentos do vírus da Influenza Aviaria de Alta Patogenicidade (H5N1) em países da América do Sul, sobretudo em países vizinhos (ARGENTINA, URUGUAI e BOLIVIA). Esta medida é necessária e de vital importância à atividade, uma vez que, a entrada do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade nos sistemas de produção comerciais acarretará imensos prejuízos a toda cadeia produtiva brasileira.
Reforçamos a necessidade de verificações diárias da integridade das telas dos aviários (medida não superior a uma polegada – 2,54 cm), evitando assim que aves de vida livre tenham contato com as aves alojadas.
Que no interior dos núcleos não existam árvores frutíferas que possam atrair aves silvestres. Manter área interna do núcleo avícola com vegetação baixa e sem acúmulo de água, principalmente neste período chuvoso, para não atrair aves aquáticas de vida livre que são os principais disseminadores do vírus da IAAP.
Ainda que a IN 56/2007 do Mapa tenha regulamentado a produção de aves tipo Free Range ou Caipiras ou de Capoeira, permitindo a estas aves terem acesso a uma área de pastagem sem a cobertura de telas, neste período crítico do avanço do vírus da IAAP, é extremamente prudente o recolhimento destas aves para o interior dos aviários.
Restrição absoluta de visitas de pessoas alheias à atividade produtiva, principalmente vindas do exterior, visando a preservação da saúde e bem-estar das aves do plantel.
Destacamos, ademais, que certificadoras dedicadas a garantir o bem-estar dos animais criados sob seus programas, como por exemplo a Certified Humane® e a Associação Brasileira de Avicultura Alternativa – AVAL, estão autorizando a restrição temporária de acesso ao ambiente externo sem comprometer o status da certificação desde que sejam implementados instrumentos de enriquecimento ambiental e que sejam mantidos registros e controles rígidos de biosseguridade.
Estas medidas devem ser implementadas de imediato e as dúvidas podem ser encaminhadas por e-mail para [email protected] ou contato telefônicos para (19) 996243468".
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