Perspectiva de safrinha grande pressiona e milho acumula recuos semanais na B3
A sexta-feira (17) chega ao final com os preços futuros do milho contabilizando movimentações negativas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 88,16 e R$ 89,25 e acumularam recuos ao longo da semana.
O vencimento março/23 foi cotado à R$ 88,82 com perda de 0,08%, o maio/23 valeu R$ 89,25 com baixa de 0,06%, o julho/23 foi negociado por R$ 88,16 com desvalorização de 0,50% e o setembro/23 teve valor de R$ 88,16 com queda de 0,50%.
Na comparação semanal, os contratos do cereal brasileiro acumularam perdas, de 0,19% para o março/23, de 1,16% para o maio/23, de 0,50% para o julho/23 e de 0,50% para o setembro/23, em relação ao fechamento da última sexta-feira (10).
Para o analista de inteligência de mercado da StoneX, João Pedro Lopes, os preços pressionados pela alta oferta de milho vinda da safrinha, mas sustentados pelas altas exportações e pelo cenário de aperto na oferta mundial após perdas nos Estados Unidos, Argentina e Ucrânia.
As projeções da consultoria são para mais de 100 milhões de toneladas produzidas, mesmo diante dos atrasos no início das atividades de plantio.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho teve uma jornada positiva neste último dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas não encontrou desvalorizações em nenhuma das praças. Já as valorizações apareceram em Ubiratã/PR, Londrina/PR, Cascavel/PR, Castro/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Eldorado/MS e Oeste da Bahia.
Confira como ficaram todas as cotações nesta sexta-feira
De acordo com a análise diária da Agrifatto Consultoria, “mantendo a toada da semana, o milho fecha mais um dia estável, devido ao baixo volume de negócios, sendo comercializado na média de R$ 86,00/sc em Campinas/SP”.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou a sexta-feira com os preços internacionais do milho futuro somando movimentações positivas e acumulando quedas e estabilidades semanais
O vencimento março/23 foi cotado à US$ 6,77 com elevação de 1,75 pontos, o maio/23 valeu US$ 6,77 com valorização de 2,50 pontos, o julho/23 foi negociado por US$ 6,66 com alta de 2,00 pontos e o setembro/23 teve valor de US$ 6,10 com ganho de 2,00 pontos.
Esses índices representaram elevações, com relação ao fechamento da última quinta-feira (16), de 0,15% para o março/23, de 0,30% para o maio/23, de 0,30% para o julho/23 e de 0,33% para o setembro/23.
Na comparação semanal, os contratos do cereal norte-americano acumularam perdas de 0,44% para o março/23 e de 0,15% para o maio/23, além de estabilidade para o julho/23 e para o setembro/23, em relação ao fechamento da última sexta-feira (10).
Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros de milho na Bolsa de Chicago subiram na sexta-feira, com os traders cobrindo posições vendidas antes de um fim de semana estendido nos Estados Unidos, que será emendado com o feriado do Dia do Presidente na segunda-feira (20).
Analistas ouvidos pela Reuters, apontaram ainda que, as perspectivas contrastantes de safra na América do Sul também pesaram nos preços. “Isso gera uma conversa: a safra brasileira é grande o suficiente para compensar as perdas na Argentina?”, questionou Tom Fritz, sócio do EFG Group em Chicago à Reuters.
1 comentário
B3 antecipa movimento de queda dos preços do milho que ainda não apareceu no mercado físico
Demanda por milho segue forte nos EUA e cotações futuras começam a 6ªfeira subindo em Chicago
Radar Investimentos: Milho brasileiro encontra barreiras no mercado internacional
Milho emenda sexta queda consecutiva e B3 atinge menores patamares em um mês nesta 5ªfeira
Getap 2024: premiação deve ter altas produtividades para o milho inverno 24
Cotações do milho recuam nesta quinta-feira na B3 e em Chicago
QUINCAS BERRO D'ÁGUA Rondonopolis - MT
Fazem dois meses que o preço do milho está parado em chicago. No Brasil em leve queda no mesmo periodo, e é normal que os compradores apresentem perspectivas negativas sempre. Quem quer comprar quer comprar barato para vender caro. A saida amigos, para quem quer especular, é vender fisico e comprar futuro, tanto opções como contratos, para quem não tem silo. Quem tem especula com o fisico, tanto um como outro tem custos e podem trazer prejuizos, se o produtor vende fisico agora e compra futuros e cai ainda mais, perde. Se o produtor armazena e o preço cai, perde também. Pelo comportamento do mercado nos últimos tempos, sou da opinião de que o preço só vai movimentar, para cima ou para baixo, ninguém sabe, lá por maio quando a safrinha já estiver quase consolidada, de resto tudo é especulação, pois ainda há o fator do dólar que pode subir devido às cagadas do governo mula.
SEO QUINCAS ... NÃO SOU UM EXPERT NESSA ÁREA ... MAS, TEM PESSOAS ALTAMENTE GABARITADAS, COMO O MAURICIO BELLINELO QUE APARECE TODOS OS DIAS NO PROGRAMA TEMPO & DINHEIRO DO N.A. ... O SEO JOÃO BATISTA TROCA COM ELE UMAS IDEIAS SOBRE COMO FAZER ... SEM PERDER NA ALTA OU BAIXA DA COMMODITY ... POUCO SEI MAS, SEGUNDO ELES PARA GANHAR NA ALTA COMPRA-SE A OPÇÃO "CALL" E, PARA GANHAR NA BAIXA COMPRA-SE A OPÇÃO "PUT" ... ISSO É SÓ UMA CHAVE PARA TRANCAR O BOLSO PARA "NÃO PERDER DINHEIRO" .... PARA ENTENDER MELHOR ... É SÓ FAZENDO UM CURSO PARA ENTENDER ESSAS PRÁTICAS ...
ESPERO TEER AJUDADO ...