Contratos futuros do milho finalizam o pregão desta 5ª feira com quedas na CBOT

Publicado em 09/02/2023 16:56
Mercado ainda reflete os dados do USDA e as condições de safra na AMS

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Na Bolsa de Chicago (CBOT), os contratos futuros do milho finalizaram a sessão desta quinta-feira (09) com desvalorizações nos principais vencimentos. O mercado ainda segue refletindo os dados do relatório de oferta e demanda global pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos e também acompanhando as condições climáticas na América do Sul. 

O vencimento Março/23 encerrou o dia cotado em  US$ 6,70 por bushel com desvalorização 7,75 pontos, o Maio/23 terminou o dia precificado em US$ 6,69  por bushel com recuo de 7,25 pontos. No caso do Julho/23 encerrou o dia negociado em US$ 6,50 por bushel e teve queda de 6,58 pontos, enquanto o Setembro/23 finalizou com baixa de 6,00  pontos e cotado em US$ 6,04 por bushel

A Agrinvest apontou que as cotações do milho em Chicago seguem refletindo os ajustes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que reduziu o consumo de milho para etanol, em linha com o consumo de gasolina nos EUA. "Mais pessoas estão trabalhando em home office e tem carros mais eficientes, derrubando o consumo de gasolina e etanol", destacou. 

Outro fator que está no radar do mercado em Chicago são as condições climáticas para a safra de grãos na América do Sul, principalmente na Argentina e no Brasil. 

Nesta quinta-feira, a Bolsa de Comércio de Rosário estimou que a safra de milho da Argentina ficará em 7,5 milhões de toneladas, refletindo a forte estiagem que vem castigando as áreas de cultivo do país. A projeção passou de 50 milhões para 42,5 milhões de toneladas, o que representa queda de quase 17% ante o ciclo anterior e a menor colheita argentina em cinco anos, conforme divulgado pelo BroadCast Agro. 

O rendimento esperado, de 6.410 quilos por hectare, seria a quarta pior marca em 15 anos, disse a bolsa. Por causa do déficit hídrico, cerca de 1,3 milhão de hectares deixarão de ser colhidos.

B3

Na Bolsa Brasileira, os contratos futuros encerraram o dia em campo positivo. O vencimento Março/23 fechou o dia precificado em R$ 87,45 por saca e teve uma alta de 0,15%. Já o contrato Maio/23 finalizou o dia com ganho de 0,08% e cotado em R$ 88,95 por saca. No caso do Julho/23, o preço ficou em R$ 87,45 por saca com alta de 0,47% e o Setembro/23 terminou o dia precificado em R$ 87,10 por saca com ganho de 0,50%.  

De acordo com a Agrinvest, o atraso no plantio do milho e a alta do câmbio puxaram as cotações dos contratos mais longos na Bolsa Brasileira. "No Mato Grosso o plantio do milho está atrasado 15 dias. Com isso, os produtores vão plantar fora da janela e aumentar o risco de quebra. Os tradings estão comprando para entrega julho e agosto, com pagamento mais longo", reportou. 

Mercado Interno

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho se manteve estável nas principais praças acompanhadas. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas apurou que ocorreu desvalorização na região de Luís Eduardo Magalhães, em que o milho teve queda de 1,39% e está precificado em R$ 71,00 por saca.

Confira como ficaram todas as cotações nesta quarta-feira

>> Milho

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Por:
Andressa Simão
Fonte:
Radar Investimentos

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