Soja segue pressionada em Chicago pela chegada de uma safra recorde no Brasil e pode testar o novo suporte na casa dos US$14,60/bushel, alerta consultor

Publicado em 24/01/2023 16:49 e atualizado em 24/01/2023 18:02
Aaron Edwards - Consultor de Mercado da Roach Ag Marketing
Câmbio no Brasil terá grande influência na formação dos preços da soja em Chicago. Dólar em alta, estimula vendas e pressiona cotações

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Soja segue pressionada em Chicago pela chegada de uma safra recorde no Brasil e pode testar o novo suporte na casa dos US$14,60/bushel, alerta consultor

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O mercado da soja fechou o pregão desta terça-feira (24) com estabilidade na Bolsa de Chicago, depois de ter testado algumas altas e beliscado, mais uma vez, o patamar dos US$ 15,00 por bushel. Assim, o março conclui os negócios com US$ 14,88 e o julho com US$ 14,79 por bushel, registrando baixas de 0,25 a 1,75 ponto nas posições mais negociadas. 

"Esse marco dos US$ 15,00 é muito importante e tem sido difícil o mercado trabalhar acima dele", explica o consultor de mercado Aaron Edwards, consultor de mercado da Roach Ag Marketing. "O tamanho dessa safra brasileira que está prestes a chegar é o mais importante agora", completa. E na sequência de novas baixas, caso elas venham, o preço pode testar um novo suporte nos US$ 14,60 na CBOT. 

O que deve ser observado pelo mercado agora é o comportamento do produtor brasileiro e sua dinâmica de vendas, que será também influenciada pelo movimento do dólar frente ao real, 'controlando' quanto da nova oferta chega efetivamente ao mercado. 

Apesar disso, Edwards não descarta a interferência também da Argentina e da quebra de sua safra. As perdas por lá são bastante severas, mas "a soja brasileira está chegando e trazendo pressão de venda em Chicago. E no curto prazo, essa história (da safra brasileira) é a história maior", explica o consultor. 

Assim, será importante seguir monitorando as vendas no Brasil. O consultor afirma que ainda são preços altos para o produtor brasileiro, e o importante é que ele tenha também acompanhamento sobre as demais variáveis de formação de seus indicativos, como o dólar e também os prêmios. 

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Por:
Aleksander Horta e Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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