Após divulgação da Conab, mercado futuro do café termina a sessão desta 5ª feira com ligeiras quedas na Bolsa de NY

Publicado em 19/01/2023 16:49
Já o robusta fechou o dia com altas em Londres

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Após operar ao longo desta quinta-feira (19) em campo positivo, as negociações futuras do café arábica finalizaram o dia com baixas de 40 a 15 pontos na Bolsa de Nova York (Ice Futures US). Por outro lado, as cotações do café conilon terminaram o pregão com ganhos nos principais contratos.  

O vencimento Março/23 terminou com uma queda de 40 pontos e está cotado em 154,60 cents/lbp, enquanto o contrato Maio/23 finalizou com  baixa de 20 pontos e está precificado em 155,50 cents/lbp. No caso do Julho/23 encerrou com desvalorização de 15 pontos e cotado em 155,95 cents/lbp e o Setembro/23 registrou recuo de 15 pontos, em que ficou cotado em 156,10 cents/lbp. 

Nesta quinta-feira (19), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou seu primeiro relatório de estimativa de safra em que apontou para uma produção de 54,94 milhões de sacas de café beneficiado. Mesmo neste ano de bienalidade negativa, a previsão inicial sinaliza uma produção 7,9% superior à colhida em 2022, que fechou em 50,9 milhões de sacas. 

De acordo com análise da Barchart, as cotações do café arábica estão sob pressão, depois que a Conab previu que a safra brasileira em 2023 subirá de 14,4% e vai fechar em 37,4 milhões de sacas. “Os preços do arábica também foram pressionados depois que o real brasileiro caiu para uma mínima de uma semana em relação ao dólar. Um real mais fraco incentiva a venda de exportação pelos produtores de café do Brasil”, informou o Barchart.

O Analista de Inteligência de Mercado da Stonex, Leonardo Rossetti, informou que foi uma sessão bastante volátil, no final as forças vendedoras pressionaram nas últimas 3 horas de pregão depois de o café atingir os níveis de 157 cents/lbp. “As cotações fecharam praticamente em estabilidade em relação à abertura da sessão, mas o balanço da semana ainda segue positivo”, destacou ao Notícias Agrícolas. 

Já em Londres, o contrato Março/23 registrou alta de US$ 16 por tonelada, negociado por US$ 1918. O maio/23 encerrou com ganho de US$ 14 por tonelada e valendo US$ 1884, o julho/23 também teve valorização de US$ 12 e cotado por US$ 1857 e setembro/23 fechou com ganho de US$  9 por tonelada, valendo US$ 1833.  

Ainda de acordo com o Barchart, os contratos do  robusta tiveram valorização depois que a Conab previu que a safra de robusta do Brasil em 2023 cairia 3,8% e terá 17,4 milhões de sacas. “Outro fator que contribuiu foi sobre os suprimentos mais apertados deram aos preços do robusta um impulso depois que os estoques de café monitorados pela ICE caíram para uma baixa de 4 anos  e com 6.378 lotes”, apontou o Barchart. 

Mercado Interno  

No mercado interno, as cotações do café registraram valorizações nas principais praças produtoras acompanhadas pelo Notícias Agrícolas. No caso do café arábica tipo 6/7, a cotação do café registrou alta de 5,49% na região de Poços de Caldas/MG e terminou o dia negociado em R$ 960,00 por saca.

Já em Campos Gerais/MG, o valor da saca de café teve ganho de 1,58% e finalizou o dia precificado em R$ 967,00, enquanto em Franca/SP registrou incremento de 4,04% e está cotado em R$ 1.030,00 por saca. 

O café arábica tipo 6 registrou aumento de 1,55% % na região de Guaxupé/MG e terminou o dia valendo R$ 980,00 por saca. Em Machado/MG, o preço do café terminou o dia cotado em R$ 1.000,00 por saca e registrou  uma avanço de 2,04%. Em Araguari/MG, a saca do café teve um ganho de 1,96% e está sendo negociado em R$ 1.040,00 por saca. 

O tipo cereja descascado teve avanço de 3,85% em Espírito Santo do Pinhal/SP, em que está cotado em R$ 1.080,00. Em Guaxupé/MG, o preço do café teve valorização de 1,44% e finalizou o dia precificado em R$ 1.055,00 por saca. Já em Poços de Caldas/MG, está cotado em R$ 1.080,00 por saca e teve um ganho de 4,85%.

Confira como fecharam as cotações do café AQUI.

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Por:
Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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1 comentário

  • Wellington Carmo do Rio Claro - MG

    Todos os players e analistas de mercado falavam em safra cheia, record de produção, agora a CONAB solta números bem abaixo que o mercado esperava, vocês falam em aumento de 14 % só para prejudicar os produtores, tenham mais critérios.

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      Os produtores hoje nao ficam no escuro como nas decadas passadas---Hoje o produtor conhece a situaçao, os comerciantes podem falar o que quiser , mas quem decide a venda e' o produtor-----

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