Brasília: O agro é inocente e os culpados têm de ser presos, julgados e punidos, afirma Dr. Roberto Rodrigues
"O agronegócio é inocente. O agronegócio está trabalhando, não fazendo baderna. É tempo de safra, estamos colhendo, plantando", afirmou o ex-ministro da Agricultura e coordenador da FGV Agro (Fundação Getúlio Vargas), Dr. Roberto Rodrigues. "A essência deste momento é separar o joio do trigo", complementa.
Rodrigues, assim como grandes líderes do agronegócio brasileiro, se posicionou de forma veemente repudiando a bárbarie que marcou Brasília neste 8 de janeiro de 2023. Conhecedor do ambiente político e, sobretudo, do setor produtivo, o ex-ministro reafirma que é inaceitável atribuir ao agro a responsabilidade pelos atos de vandalismo na capital federal e que os responsáveis sejam presos, julgados e punidos.
"Não foi o agro que fez isso. O agro é patriota, o agro defende a paz. O agro não é contra as insituições que garantem a nossa democracia", disse ao Notícias Agrícolas nesta segunda-feira (9). E afirma ainda que o movimento de ontem não possuía uma liderança e nem ao menos um discuso alinhado. "Foi difuso. Não tinha um líder, não tinha projeto, não tinha uma pauta. E sem pauta, cada um falou o que quis".
O ex-ministro pede lucidez para a análise dos últimos acontecimentos, condena a depredação e a violência, mas reforça a necessidade de se inocentar o agro e da separação dos fatos. Afinal, até mesmo nosso comércio internacional podendo ser afetado. "Não é o agro, são pessoas. E isso tem que ficar claro".
Em seu pronunciamento neste domingo (8) ao decretar intervenção federal no Distrito Federal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva citou o agronegócio, colocando-o como um dos responsáveis pelos atos em Brasília, tentando criminalizar o setor. Na sequência, instituições e entidades de classe passaram a se manifestar. Em todas as manifestações, as invasões foram repudiadas, porém, o pedido de desvinculação do campo com a violência vinha em primeiro plano.
"Declarações que atribuam ao setor participação nos ataques são descabidas e não retratam a real importância do agro brasileiro para o país. A bancada é contra a grilagem, o desmatamento ilegal e o uso irrestrito de pesticidas em lavouras. Assim, é importante esclarecer que a FPA e os representantes do agro prezam pela democracia e se posicionam contra quaisquer atos que gerem prejuízos aos país", traz a nota.
Veja a íntegra:
A Aprosoja Mato Grosso também se manifestou.
"O agro brasileiro, há muitos anos, é ator importante no desenvolvimento do Brasil, gerando renda, emprego e divisas para o país, produzindo alimento com segurança, responsabilidade e sustentabilidade. E este agro não é composto somente por grandes empresas, mas sim e, principalmente, por pessoas que vão desde o pequeno sitiante, a agricultura familiar, pequenos, médios e grandes produtores, que dedicam suas vidas, economias, e suas famílias para produzirem alimentos com respeito".
Veja a íntegra:
De mesmo modo, a ABAG (Associação Brasileira do Agronegócio) se posiciona pela verdade.
"É descabida, ilegal e inaceitável a ação de movimentos de invasões e vandalismo, assim como não se deve fazer declarações precipitadas, seja pelo setor privado ou o público. Ao defender a democracia, temos a obrigação de buscar a união e o amor pela pátria de todos os brasileiros. O agronegócio é defensor de soluções que levem à paz, inclusive tendo um de seus ilustres líderes, Alysson Paulinelli, como candidato ao Prêmio Nobel da Paz".
Veja a íntegra:
+ ABAG: Fatos ocorridos nas sedes dos três Poderes da República
Também trouxe uma nota nesta segunda-feira, a Crop Life Brasil.
"As invasões e as destruições ocorridas no Palácio do Planalto, no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Congresso Nacional, em Brasília, nesse domingo, 08 de janeiro de 2023, são absolutamente incompatíveis à retomada de crescimento econômico do Brasil. Como entidade que representa a indústria que desenvolve tecnologias que promovem a sustentabilidade no agronegócio brasileiro, reiteramos que inovações precisam de ambientes que respeitem as instituições democráticas, obedeçam aos processos e garantam segurança jurídica.
O agronegócio representado pela CLB é cumpridor da lei, dedicado produtor de alimentos seguros e saudáveis, protetor dos biomas do Brasil, desenvolvedor de tecnologias que contribuem para a mitigação das mudanças climáticas, gerador de empregos e um contribuidor para a economia do País".
Veja a íntegra:
Em entrevista ao Notícias Agrícolas nesta segunda-feira, o cientista político do Canal Dextra, Paulo Moura, trouxe esclarecimentos sobre os lamentáveis fatos e ações de vandalismo em Brasília neste 8 de janeiro, bem como também analisou as falas do presidente Lula - completamente fora de contexto - sobre o agronegócio ser o responsável pela violência na capital federal neste domingo.
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2 comentários
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Vladimir zacharias Indaiatuba - SP
Tão deplorável como a insensata e improdutiva invasão de ontem foi a irresponsável tentativa de culpar o agro pelo ocorrido
A verdade que pessoas honradas não engolem um elemento condenado por mais de vinte juízes por corrupção ser o chefe supremo de uma naçãoMeu caro Nadir, presta atenção no que postas, chega ser medíocre seus comentários com relação ao Agro, um verdadeiro desconhecedor, amador, sobre um setor tão relevante para qualquer País, principalmente o Brasil, portanto informe - se sobre o Mesmo, duas palavras ecoam Ódio, maldade, ranço..., Vá procurar sua Turma.., pronto falei...
Suas..
O SEO PAULO MOURA, veiculou um vídeo no seu site, cujo título é: "A DITADURA DO MEDO, E O MEDO DA DITADURA".
Recomendo que assistam: ... https://www.youtube.com/watch?v=hyZBKX648Fc&t=1085s
Elvio Zanini Sinop - MT
Estamos Estarecidos com Politização do Setor : AGROPECUÁRIO PELOS CRITICOS ; QUE NÃO SABEM DE ONDE VEM OS ALIMENTOS; QUE SUSTENTAM TODOS OS BRASILEIROS E MAIS DE METADE DOS EUROPEUS , E OUTROS PAISES ; Devagar com o Andor, porque o Santo é de Barro.