Depois de alta, açúcar volta a cair com peso do petróleo e informações do BR
As cotações futuras do açúcar operavam com leve queda nas bolsas de Nova York e Londres nesta manhã de sexta-feira (30). Depois de alta na véspera, o mercado volta a repercutir as informações sobre a safra do Brasil, além do petróleo.
Além disso, há realização de lucros ante a véspera.
Por volta das 08h38 (horário de Brasília), o açúcar do tipo bruto tinha desvalorização de 0,39% no principal contrato na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), a 20,21 cents/lb. Já em Londres a baixa era de 0,04%, a US$ 561,60 a tonelada.
Depois de avanço técnico na véspera, os preços voltam a cair acompanhando justamente os fatores já presentes no mercado. O petróleo tem leve queda e impacta no adoçante porque o Brasil tem a opção de produção do açúcar ou etanol.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) trouxe nesta semana uma estimativa de produção na safra 2022/23 do Brasil de 598,3 milhões de toneladas, um crescimento de 4,4% ante o levantamento anterior e também do ciclo passado.
A consultoria Datagro estimou na véspera que a safra 2023/24 de cana do Centro-Sul deve subir para 590 milhões de toneladas. Ambas as últimas safras de cana-de-açúcar do Brasil devem dar suporte importante para um estimado superávit global de açúcar.
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