Café sustenta altas ao longo do dia e preços em NY e Londres até o final desta terça-feira (20)

Publicado em 20/12/2022 16:17
Análises dão conta de que, entre outros fatores, fortalecimento do real frente ao dólar ajudaram a sustentar os valores

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A tarde de terça-feira (20) chega ao fim com o café mantendo as altas nas cotações tanto para o arábica na Bolsa de Nova York (ICE Future US) e quedas para o conilon na Bolsa de Londres. Informações da agência internacional de notícias Reuters dão conta de que " um fortalecimento da do Real em relação ao Dólar forneceu algum suporteàs cotações", já que a moeda brasileira estando mais forte, "desestimula a venda do produtor ao reduzir os preços denominados em dólares em termos de moeda local".

Em Nova York, por volta de 16h16 (Horário de Brasília), o contrato Março/23 tinha alta de 350 pontos, negociado por 167,80 cents/lbp, maio/23 aumentava 310 pontos, valendo 167,60 cents/lbp, julho/23 registrava aumento de 270 pontos, cotado por 167,45 cents/lbp e setembro/23 registrava aumento de 265 pontos, negociado por 167,20 cents/lbp. 

Segundo informações do site Barchart, "um fator favorável para o arábica são as condições ligeiramente mais secas do que o normal no Brasil na semana passada. A Somar Meteorologia informou hoje que a região de Minas Gerais, no Brasil, recebeu 53,6 mm de chuva na semana passada, ou 94% da média histórica". 

Na Bolsa de Londres, o tipo conilon tinha o contrato março/23 registrando alta de US$ 10 por tonelada, negociado por US$ 1868, maio/23 teve aumento de US$ 8 por tonelada, valendo US$ 1832, julho/23 teve valorização de US$ 6 por tonelada, cotado em US$ 1818, enquanto o vencimento de setembro/23 teve incremento US$ 4 por tonelada, valendo US$ 1809. 

Em relação ao conilon, a análise disponibilizada pelo Barchart detalha que a commodity "está se recuperando hoje com os estoques de café cada vez mais apertados, já que os estoques de café robusta monitorados pelo ICE caíram na segunda-feira para uma baixa de quase 4 anos e meio de 6.470 sacas".

No Brasil, o mercado físico teve preços mistos, mas com a maioria das cotações em alta.

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 0,98% em Guaxupé (MG), chegando a R$ 1.030,00, avanço de 1,44% em Machado (MG), alcançando R$ 1.060,00, incremento de 1,96% em Varginha (MG), precificado em R$ 1.040,00, aumento de 0,96% em Espírito Santo do Pinhal (SP), com preço de R$ 1.050,00, e de 1,01% no Oeste da Bahia, fechando em R$ 1.000,00. Houve queda de 0,98% em Poços de Caldas (MG), atingindo R$ 1.010,00.

O tipo cereja descascado teve alta de 11,90% em Guaxupé (MG), alcançando R$ 1.119,00, aumento de 1,85% em Varginha (MG), com valor de R$ 1.100,00, e de 0,93% em Espírito Santo do Pinhal (SP), custando R$ 1.090,00. Queda, apenas em Poços de Caldas (MG), na ordem de 0,88%, fechando em R$ 1.120,00.


 

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Por:
Letícia Guimrães
Fonte:
Notícias Agrícolas

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