Milho: Mercado cede na B3 nesta 3ª feira com pressão acentuada do dólar

Publicado em 20/12/2022 12:05

Logotipo Notícias Agrícolas

A terça-feira (20) é de baixas para os futuros do milho negociados na B3, a bolsa brasileira, com o mercado ainda acompanhando a movimentação do câmbio. Perto de 11h45 (horário de Brasília), as cotações perdiam de 0,22% a 0,43%, com o janeiro sendo cotado a R$ 87,71 e  o maio com R$ 91,09 por saca. 

O mercado do milho segue caminhando de forma lateralizada, sem grandes oscilações já que faltam novas notícias. Os traders monitoram a demanda pelo grão brasileiro, que continua bastante intensa, além do clima para a safra de verão no país, que tem sentido os impactos da seca no Rio Grande do Sul. 

Todavia, de outro lado, os futuros do cereal negociados na B3 acompanham ainda a baixa forte do dólar que se registra nesta terça-feira. Perto de 11h55, a moeda americana tinha perda de 1,64% para ser cotado a R$ 5,22. 

Leia mais:

+ Dólar aprofunda perdas e encosta em R$5,20 com esperanças de desidratação da PEC

Os negócios têm tido uma semana bastante tímida no mercado brasileiro - e internacional - com os compradores e vendedores mais contidos nestas últimas semanas do ano e já próximos das festas de final de ano. 

BOLSA DE CHICAGO

Na Bolsa de Chicago, os preços também caminhavam com tranquilidade, sem oscilações muito intensas. Por volta de 11h50 (horário de Brasília), os ganhos variavam de 2,50 a 5,75 pontos nas posições mais negociadas, com o março sendo cotado a US$ 6,53 e o julho com US$ 6,48 por bushel. 

Segundo analistas internacionais, as previsões de melhora das condições climáticas da Argentina e sul do Brasil - ao menos no curto prazo - pesam sobre as cotações, porém, os traders ainda estão atentos aos mapas mais alongados que seguem apontando para meses de tempo seco e muito quente.

"Os futuros de Soja e Milho estão mais fortes hoje com os players analisando a fundo as previsões climáticas para a América do Sul, sem indicações de chuvas nos volumes necessários, em especial para a Argentina e região Sul do Brasil. O mercado também segue atento a guerra na Ucrânia e também a situação da Covid na China", explica o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa. 

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Por:
Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte:
Notícias Agrícolas

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário