Com pressão do câmbio e dados da Unica, açúcar recua em NY e Londres nesta 2ª
As cotações futuras do açúcar operavam com queda de mais de 1% nas bolsas de Nova York e Londres nesta tarde de segunda-feira (12). A pressão no adoçante vinha do câmbio, já que o petróleo passou a subir, e dos dados quinzenais da Unica.
Às 12h34 (horário de Brasília), o açúcar do tipo bruto caía 1,07% no principal contrato na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), a 19,39 cents/lb. Já no terminal de Londres, o tipo branco perdia 1,15%, a US$ 535,20 a tonelada.
Os futuros do açúcar caem forte nesta tarde depois que a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) trouxe dados da moagem referentes à segunda quinzena de novembro no Centro-Sul indicando ampla oferta.
A produção de açúcar totalizou 1,03 milhão de toneladas (+532,32%). No acumulado desde o início da safra 2022/2023, a fabricação do adoçante totalizou 32,94 milhões de toneladas, frente às 32,04 milhões de toneladas do ciclo anterior (+2,82%).
Apesar disso, há diversas preocupações com o clima impactando o Brasil, além da Índia e Tailândia.
Mais cedo, o petróleo contribuía para as perdas, mas passou a subir nesta tarde. Ainda no financeiro, o dólar tem alta de mais de 1,5% sobre o real, o que tende a encorajar as exportações das commodities e dá pressão aos futuros nas bolsas externas.
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