Com pressão do financeiro, açúcar opera com leves perdas nesta tarde de 4ª
Os contratos futuros do açúcar operavam com queda leve nas bolsas de Nova York e Londres nesta tarde de quarta-feira (07). O mercado do adoçante acompanha a oscilação do petróleo, que perde cerca de 2%, mas ainda segue as informações das origens.
Às 13h32 (horário de Brasília), o açúcar do tipo bruto tinha desvalorização de 0,52% no principal contrato na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), a 19,29 cents/lb. Já no terminal de Londres, o tipo branco perdia 0,26%, a US$ 533,50 a tonelada.
Depois de iniciar a sessão com leves ganhos, o açúcar voltou a cair nesta tarde de quarta nas bolsas externas com pressão do financeiro. O petróleo caía cerca de 2% em meio dados dos Estados Unidos alimentando os temores de demanda.
O petróleo impacta todos os produtos do setor de energia. Como o Centro-Sul do Brasil produz açúcar ou etanol, um biocombustível derivado da cana-de-açúcar que é utilizado como um substitutivo da gasolina, o adoçante também sente as oscilações.
Apesar disso, segue atenção para as informações que partem das principais origens e a demanda aquecida.
A Índia, segundo maior exportador mundial de açúcar, pode ter apenas 1 milhão de toneladas de açúcar a ser exportado dentro da sua cota, e sente reflexos do clima na sua colheita, assim como a Tailândia.
No Brasil, as exportações de açúcar totalizaram 4,07 milhões de toneladas no último mês de novembro, 53% a mais do que no mesmo mês do ano passado, e o maior volume embarcado em todo o ano, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
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