Milho sente o peso negativo da soja e Chicago fecha em baixa nesta 5ªfeira
A quinta-feira (01) chega ao final com os preços futuros do milho contabilizando movimentações baixistas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 88,40 e R$ 91,42.
O vencimento janeiro/23 foi cotado à R$ 88,40 com queda de 0,07%, o março/23 valeu R$ 91,42 com perda de 0,95%, o maio/23 foi negociado por R$ 90,55 com baixa de 0,85% e o julho/23 teve valor de R$ 88,07 com desvalorização de 1,49%.
As cotações do milho nacional estenderam as movimentações de baixa registradas nos últimos três pregões e acompanharam as flutuações negativas registradas na Bolsa de Chicago.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também teve movimentações negativas neste penúltimo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou valorização apenas em São Gabriel do Oeste/MS, Oeste da Bahia e Machado/MG. Já as desvalorizações apareceram em Ubiratã/PR, Londrina/PR, Cascavel/PR, Castro/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Pato Branco/PR, Palma Sola/SC, Dourados/MS, Eldorado/MS, Amambai/MS, Cândido Mota/SP e Porto Santos/SP.
Confira como ficaram todas as cotações nesta quinta-feira
De acordo com a análise diária da Agrifatto Consultoria, “com as exportações firmes, os negócios destinados ao mercado externo seguem sustentando o preço do milho na faixa dos R$ 86,00/sc no mercado físico de Campinas/SP”.
Mercado Físico
A Bolsa de Chicago (CBOT) também encerrou uma quinta-feira negativa para os preços internacionais do milho futuro.
O vencimento dezembro/22 foi cotado à US$ 6,50 com desvalorização de 12,00 pontos, o março/23 valeu US$ 6,60 com baixa de 6,50 pontos, o maio/23 foi negociado por US$ 6,59 com perda de 6,00 pontos e o julho/23 teve valor de US$ 6,54 com queda de 5,75 pontos.
Esses índices representaram recuos, com relação ao fechamento da última quarta-feira (30), de 1,81% para o dezembro/22, de 1,05% para o março/23, de 0,90% para o maio/23 e de 0,76% para o julho/23.
Segundo informações da Agência Reuters, o milho foi arrastado para baixo pela fraqueza da soja, que quebrou uma sequência de cinco altas seguidas depois que o governo dos Estados Unidos propôs requisitos de mistura de biocombustíveis menores do que o esperado, provocando uma forte liquidação no óleo de soja.
A publicação explica que, a Agência de Proteção Ambiental dos EUA propôs aumentos na quantidade de etanol e outros biocombustíveis que as refinarias de petróleo devem misturar em seus combustíveis nos próximos três anos, mas não atenderam às expectativas.
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