Com queda de 3% do petróleo, açúcar recua nas bolsas de NY e Londres nesta tarde de 4ª
As cotações futuras do açúcar caíam forte nas bolsas de Nova York e Londres nesta tarde de quarta-feira (23). O mercado do adoçante acompanha a forte desvalorização do petróleo no mercado financeiro, além das informações sobre as principais origens produtoras.
Por volta das 12h07 (horário de Brasília), o açúcar bruto caía 1,06% no principal contrato na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), a 19,53 cents/lb. Já no terminal de Londres, o tipo branco perdia 0,69%, negociado a US$ 533,60 a tonelada.
O mercado do açúcar cai forte nesta tarde acompanhando as perdas de mais de 3% do petróleo no financeiro em meio discussões para um teto de preço para o óleo russo. Além disso, há pressão associada com o dólar que avança sobre o real, o que tende a encorajar as exportações.
Por outro lado, há pressão para as commodities. Além disso, os preços do adoçante também acompanham as informações que partem das principais origens produtoras do adoçante, como Brasil e Índia.
A safra 2023/24 do Centro-Sul do Brasil tende a ser mais positiva que a atual, inclusive com possibilidade de ficar próxima das 600 milhões de toneladas de moagem. Assim como a safra 2022/23 da Índia, que acabou de começar no país asiático.
"Há uma incerteza considerável em torno dos preços do etanol, que podem ser empurrados pela intervenção do Estado para níveis abaixo dos custos de produção, o que também favoreceria uma mudança no processamento da cana-de-açúcar para o açúcar", disse o Commerzbank em nota.
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