Dólar, inflação e China seguem sustentando altas do milho em Chicago nesta 6ªfeira
Os preços futuros do milho seguem operando em campo negativo na sexta-feira (11), com a Bolsa Brasileira (B3) acompanhando as movimentações negativas do dólar ante ao real. As principais cotações flutuavam na faixa entre R$ 84,94 e R$ 91,13.
O vencimento novembro/22 era cotado à R$ 84,94 com queda de 0,65%, o janeiro/23 valia R$ 86,97 com desvalorização de 1,39%, o março/23 era negociado por R$ 91,13 com baixa de 0,81% e o maio/23 tinha valor de R$ 90,88 com perda.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) permaneceu sendo território favorável para os preços internacionais do milho futuro, que subiam por volta das 13h26 (horário de Brasília) desta sexta-feira.
O vencimento dezembro/22 era cotado à US$ 6,57 com valorização de 3,75 pontos, o março/23 valia US$ 6,62 com alta de 2,75 pontos, o maio/23 era negociado por US$ 6,62 com elevação de 2,50 pontos e o julho/23 tinha valor de US$ 6,57 com ganho de 2,25 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, um rali nos mercados de energia e a diminuição da pressão sobre o dólar ajudaram a elevar os preços do milho nos Estados Unidos nesta manhã, após leituras de inflação mais suaves ontem e notícias de que a China começaria a afrouxar sua política de COVID-zero reviveu as esperanças para as perspectivas de demanda global.
“Independentemente de as notícias favoráveis sobre a inflação dos EUA realmente provocarem uma mudança de longo prazo na política de taxas de juros dos EUA, os mercados estão em um clima emocional e estão reagindo à fraqueza do dólar. Os mercados agrícolas também estão recebendo apoio nas notícias da flexibilização do COVID pela China, embora os casos ainda estejam aumentando”, disse à Reuters, Matt Ammermann, gerente de risco de commodities da StoneX.
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