Wall St recua após dados de emprego reduzirem esperanças de Fed mais brando

Publicado em 01/11/2022 17:18

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(Texto atualizado com mais informações)

Por Chuck Mikolajczak

NOVA YORK (Reuters) - As ações dos Estados Unidos fecharam em baixa pela segunda sessão consecutiva nesta terça-feira, depois que dados indicando que o mercado de trabalho norte-americano permanece em terreno sólido diminuíram as esperanças de que o Federal Reserve possa ter motivos suficientes para começar a diminuir o tamanho de seus aumentos de juros.

Uma pesquisa mostrou que as vagas de emprego nos EUA subiram inesperadamente em setembro, sugerindo que a demanda por mão de obra continua forte, mesmo com o banco central embarcando em um caminho de aumentos agressivos de juros em um esforço para reduzir a inflação teimosamente alta.

Expectativas crescentes de que o banco central possa ter justificativas para começar a desacelerar o aperto monetário em dezembro -em parte devido a dados que apontam para uma economia enfraquecida e a uma temporada de lucros corporativos que foi melhor do que o esperado- ajudaram as ações a subir em outubro, com o Dow atingindo seu maior ganho percentual mensal desde 1976.

O foco acentuado nos dados do mercado de trabalho neste pregão ofuscou outro relatório que mostrou que a atividade manufatureira dos EUA cresceu em seu ritmo mais lento em quase 2 anos e meio em outubro, em meio à alta de juros.

O Dow Jones Industrial Average caiu 0,24%, para 32.653,2 pontos; o S&P 500 perdeu 0,41%, para 3.856,1 pontos, e o Nasdaq Composite caiu 0,89%, para 10.890,85 pontos.

Energia, com alta de 0,99%, foi o setor de S&P com melhor desempenho, impulsionado por um ganho nos preços do petróleo por informações não confirmadas de que a China estava considerando suspender suas regras rígidas de controle da Covid-19.

Isso também ajudou a impulsionar as ações listadas nos EUA de empresas chinesas como JD.Com, com alta de 3,08%, e Alibaba Group Holding, que subiu 3,59%.

Já nomes de crescimento de megacaps como Amazon e Apple, que têm sofrido com a alta de juros, estavam novamente sob pressão, caindo 5,52% e 1,75%, respectivamente.

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Fonte:
Reuters

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