Carne de frango brasileira exportada segue com preços altos e em ritmo acelerado, podendo bater recorde no fechamento de 2022
De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta terça-feira (1), as exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas até o final deste mês de outubro (19 dias úteis) extrapolou em mais de 17% a receita obtida no mesmo mês do ano passado.
O analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, afirma que, mais uma vez, o desempenho é considerado ótimo. "O Brasil caminha muito bem nesse mercado, deve alcançar as 4,8 milhões de toneladas embarcadas em 2022, batendo recorde, com preço médio lá em cima", disse.
Entretanto, o especialista pondera a questão dos surtos de gripe aviária detectados recentemente nas Américas Central e do Sul, levando em conta que o status sanitário do Brasil é um dos aspectos que favorece o comércio da proteína brasileira no exterior.
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A receita obtida com as exportações de carne de frango até o final deste mês, US$ 751.275,993, superaram em 17,2% o montante obtido em outubro de 2021, que foi de US$ 640.816,159. No caso do volume embarcado, as 362.940,264 toneladas são 0,28% maiores que o total registrado em outubro do ano passado, quantia de 361.912,964 toneladas.
Em comparação ao mês anterior, os US$ 751.275,993 arrecadados com as exportações de carne de frango em outubro caiu 0,35% em relação ao total registrado em setembro, US$ 753.978,236. Sobre o volume, as 362.940,264 toneladas embarcadas recuaram 0,35% em comparação ao total computado em setembro, montante de 364.238,553.
O faturamento por média diária até o final do mês do mês foi de US$ 39.540,841, quantia 23,4% maior que o registrado outubro de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 6,2%.
No caso das toneladas por média diária, foram 19.102,119, houve alta de 5,6% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se recuo de 6,9%.
Já o preço pago por tonelada, US$ 2.069,971 até o final do mês, é 16,9% superior ao praticado em outubro do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve alta de 0,83%.
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