Exportações de carne suína fecham outubro com arrecadação quase 10% superior ao mesmo mês do ano passado
De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta terça-feira (1), as exportações de carne suína fresca, congelada até o final deste mês de outubro (19 dias úteis) superou em quase 10% o faturamento total registrado em outubro do ano passado.
O analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, pontua que a carne suína segue em recuperação, com desempenho saudável e positivo.
"Além da retomada da China, temos que ressaltar a presença de mercados importantes, como Singapura, Vietnã, Filipinas, Argentina, Chile, que estão levando bons volumes da proteína brasileira e ajudam a reduzir essa dependência da China. Outro ponto é que os preços internacionais da carne suína apresentaram elevação, mas vale ponderar que na Bolsa de Dalian, que precifica o suíno no mercado chinês, já registra recuo nas cotações, o que pode acarretar em uma renegociação dos contratos de importação".
A receita obtida com as exportações de carne suína até o final do mês, US$ 223.009,966, superou em 9,8% o montante obtido em outubro de 2021, que foi de US$ 203.280,697. No caso do volume embarcado, as 90.157,426 toneladas são 1,6% superiores total registrado em outubro do ano passado, quantia de 88.668,956 toneladas.
Em comparação ao mês anterior, os US$ 223.009,966 arrecadados com as exportações de carne suína em outubro representam queda de 3,4% comparando com o total registrado em setembro, US$ 231.069,94. Sobre o volume, as 90.157,426 toneladas embarcadas em outubro representam queda de 4,3% sobre o que foi computado em setembro, montante de 94.276,509.
O faturamento por média diária até o final do mês foi de US$ 11.737,366 quantia 15,5% maior do que outubro de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 10,8%.
No caso das toneladas por média diária, foram 4.745,127, houve aumento de 7,0% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se baixa de 10,6%.
Já o preço pago por tonelada, US$ 2.473,561, é 7,9% superior ao praticado em outubro passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa levíssima queda de 0,29%.
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