JPMorgan corta Petrobras para "neutra" com incerteza após eleição
(Reuters) - Analistas do JPMorgan cortaram a recomendação das ações da Petrobras para "neutra" e reduziram o preço-alvo a 37 reais, de 53 reais anteriormente, citando incertezas relacionadas à petrolífera após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência do país.
Rodolfo Angele e equipe destacaram em relatório que, como empresa estatal (SOE), os rumos estratégicos da Petrobras mudam com as mudanças na liderança política do país, e o presidente eleito criticou abertamente a forma como a empresa tem sido administrada e também discutiu prováveis mudanças na companhia.
"As principais (mudanças) devem ser na alocação de capital e na política de preços dos combustíveis vendidos no mercado interno", estimam, acrescentando que o plano de governo do PT prevê que a Petrobras invista em refinarias para permitir que o Brasil dependa menos do combustível importado.
Os analistas do banco norte-americano ainda apontam que o mesmo plano também prevê a implementação de um mecanismo que crie um "preço brasileiro" para os combustíveis.
Para eles, muitas dessas incertezas já estão no preço das ações e a governança e o escrutínio do público em geral desempenharão um papel importante na empresa. No entanto, avaliam que as cotações não refletirão totalmente os fundamentos até que investidores tenham clareza sobre exatamente o que mudará na empresa.
"Isso deve levar, em nossa opinião, pelo menos 6 meses."
(Por Paula Arend Laier)
0 comentário
Ibovespa fecha em alta, mas tem maior perda semanal deste setembro com preocupação fiscal
Dólar termina semana com valor recorde de R$6,0012 no fechamento
S&P 500 e Dow Jones fecham em recordes com impulso de ações de tecnologia
Vendas de diesel no Brasil batem recorde em outubro, diz ANP
Europeu STOXX 600 avança com ações de tecnologia
Galípolo diz que BC não defende nível de câmbio e só atua em caso de disfuncionalidade