Produtoras de MG e ES vencem 19º Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café - Safra 2022
As produtoras Iasmin Fernanda Vilela Resende, da Origem Chapada de Minas, e Jarlete Da Penha Sotelle, das Montanhas do Espírito Santo, são as grandes vencedoras do 19º Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café – Origens do Brasil – Safra 2022. Iasmin, da Fazenda Nascente D’água, em Rio Pardo de Minas (MG), atingiu a maior nota na categoria Arábica, 8,72, com incríveis 90 pontos na escala SCA. Já na categoria Canéfora, Jarlete, do Sítio Vista Linda, em Santa Teresa (ES), recebeu a impressionante nota de 8,58, com 86,25 pontos na SCA.
Assim como na edição anterior, mais um café da Chapada Diamantina se destacou. Antonio Rigno, da Chácara São Judas Tadeu, em Piatã (BA), voltou a vencer o nosso Concurso ao atingir a maior nota de sua origem: 8,71, com 88,75 na SCA. Já na categoria Canéfora, destaques para os cafés de Edalmo Pessin, do Caparaó, e Angela Maria Coutinho, das Matas de Rondônia, que atingiram as notas de 8,38 e 8,25, respectivamente.
Neste ano, o certame bateu seu recorde de amostras recebidas. Ao todo, foram 84 cafés analisados, 65 da espécie arábica e 19 da canéfora. Na última edição, o total foi de 63 amostras.
Análise
Após serem recebidas, as amostras foram registradas, codificadas e apresentadas ao júri técnico para uma pré-seleção, onde foram classificadas quanto ao tipo, cor, aspecto, umidade, atividade de água, defeitos e à qualidade da bebida. Depois, foram separadas de acordo com as espécies e avaliadas em prova cega, seguindo a metodologia do Programa de Qualidade do café (PQC). Nesta fase, foram classificados os lotes que atingiram pontuação mínima admissível para o leilão, ou seja, 7.3 pontos na escala PQC e o resultado contribuiu com peso de 90% na nota final. Os outros 10% foram cumpridos com o quesito Sustentabilidade, que avaliou certificados emitidos por organizações reconhecidas nacional ou internacionalmente ou o questionário fornecido pela Comissão Organizadora.
Repescagem
Novidade nesta edição, os segundos melhores cafés de cada origem que atingiram nota final acima de 8,0 foram selecionados a participar do leilão. Nessa lista, destaque também para a Chapada Diamantina, na categoria Arábica, com o café de Michael Freitas de Alcântara, da Fazenda Divino Espírito Santo, em Piatã (BA), com 8,70 e 87,25 na SCA. Já na categoria canéfora, Matas de Rondônia se destacou novamente, com o café de Dione Mendes Bento, do Sítio Rio Limão, em Cacoal (RO), com nota de 8,24 e com 82,75 na SCA.
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