Café tem mais um dia de pressão com chuvas no BR e recua mais de 100 pontos em NY
O mercado futuro do café arábica começou a semana ainda com pressão para os preços no pregão desta segunda-feira (17) na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Dezembro/22 teve queda de 115 pontos, negociado por 195,55 cents/lbp, março/23 teve queda de 165 pontos, cotado por 191,35 cents/lbp, maio/23 teve baixa de 195 pontos, valendo 189 cents/lbp e julho/23 teve desvalorização de 195 pontos, cotado por 187,30 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também encerrou com desvalorização. Janeiro/23 teve queda de US$ 6 por tonelada, valendo US$ 2045, março/23 teve desvalorização de US$ 10 por tonelada, negociado por US$ 2022, maio/23 teve baixa de US$ 9 por tonelada, valendo US$ 2010 e julho/23 registrou queda de US$ 8 por tonelada, cotado por US$ 2006.
"Os preços do café continuam sob pressão, pois o clima favorável no Brasil ajudou o florescimento dos cafeeiros e reforçou as perspectivas para a safra de café do próximo ano", voltou a destacar a análise do site internacional Barchart.
Desde a semana passada as cotações de café recuam expressivamente na Bolsa em Nova York. Após um período de fundamentos sólidos e muita preocupação com a oferta do produto, os principais contratos são negociados abaixo de 200 cents/lbp. Neste cenário, o produtor participa pouco do mercado.
No Brasil, o mercado físico acompanhou e também encerrou com desvalorização nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 1,75% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.120,00, Araguari/MG teve queda de 2,61%, valendo R$ 1.120,00, Machado/MG teve queda de 1,75%, cotado por R$ 1.120,00, Varginha/MG teve baixa de 2,54%, valendo R$ 1.150,00 e Franca/SP teve baixa de 1,69%, negociado por R$ 1.160,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 1,65% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.194,00, Poços de Caldas/MG teve queda de 0,76%, negociado por R$ 1.310,00, Varginha/MG registrou baixa de 2,42%, negociado por R$ 1.210,00 e Campos Gerais/MG teve desvalorização de 1,26%, negociado por R$ 1.180,00.
1 comentário
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Carlos Eduardo Senju Araguari - MG
Chuva é essencial! Porém não só de água o café produz! Com o alto custo de produção e os preços constantemente em declínio dificilmente faremos um tratamento diferenciado para expressar altas produtividades!
Infelizmente somos refém das oscilações do mercado Internacional!