Soja tem semana bastante tensa, mas opera com estabilidade em Chicago nesta 6ª feira
Nesta sexta-feira (7), o mercado da soja testa leves altas na Bolsa de Chicago, depois de baixas consideráveis dos últimos dias. Por volta de 7h55 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 3,75 e 4,25 pontos, com o novembro valendo US$ 13,62 e o março, US$ 13,84 por bushel. Sobem também os futuros do milho e do trigo na CBOT, bem como os derivados de soja.
A semana foi bastante tensa para os mercados de commodities agrícolas e a sexta-feira parece ser algumas correções técnicas para todas as elas. O petróleo opera também em campo positivo, subindo mais de 1%.
Ainda assim, os fundamentos da soja permanecem no centro das atenções dos traders, como a colheita nos Estados Unidos, o plantio aqui no Brasil e o comportamento da demanda, com a China voltando ao mercado na semana que vem, depois do feriado da Golden Week. Todavia, são informações já conhecidas e o mercado precisa agora de novas notícias.
Outro ponto de atenção para os grãos norte-americanos é a logística americana com o baixo nível do rio Mississippi, principal canal de escoamento do país para que os produtos cheguem até os portos.
"A soja é uma grande incógnita. O programa americano está forte, mas o mercado está assumindo que a janela vai ser curta. Dois motivos: grande safra no Brasil e o baixo nível do Rio Mississippi. Falam em congestionamentos em trechos do Rio. Uma das maiores operadoras de barcaças já declarou força maior para seus contratos. Falam que o fluxo de grãos, metais, carvão e fertilizantes será prejudicado. O frete mais que dobrou em 15 dias", explica Eduardo Vanin, analista de mercado da Agrinvest Commodities.
Ainda nesta sexta, o dólar index passa a recuar e, perto de 8h15, tinha baixa de 0,2%, mas ainda acima dos 111 mil pontos.
Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:
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