Café fecha a quinta-feira com recuos em NY e Londres diante da alta do dólar

A quinta-feira (01) chega ao final com os preços futuros do café recuando na Bolsa de Nova York (NYBOT) contabilizando movimentações negativas. 

O vencimento setembro/22 foi cotado à 236,35 cents por libra peso com queda de 275 pontos, o dezembro/22 valeu 232,50 cents por libra peso com perda de 275 pontos, o março/23 foi negociado por 225,75 cents por libra peso com baixa de 285 pontos e o maio/23 teve valor de 222,00 cents por libra peso com desvalorização de 300 pontos. 

Na Bolsa de Londres (ICE Futures) as cotações do café robusta também tiveram uma quinta-feira negativa, contabilizando leves recuos. 

O vencimento setembro/22 foi cotado à US$ 2.221,00 por tonelada com queda de 26 pontos, o novembro/22 valeu US$ 2.228,00 por tonelada com perda de 22 pontos, o janeiro/23 foi negociado por US$ 2.217,00 por tonelada com baixa de 21 pontos e o março/23 teve valor de US$ 2.191,00 por tonelada com desvalorização de 23 pontos. 

Segundo informações do site internacional Barchart, os preços do café na quinta-feira registraram perdas moderadas e caíram para mínimos de 1 semana. A alta de quinta-feira no índice do dólar para uma alta de 20 anos pesou sobre a maioria dos preços das commodities, incluindo o café.  

Além disso, a publicação ressalta que, a fraqueza do real brasileiro reduziu os preços do café arábica depois que o real na quinta-feira caiu para uma baixa de 3 semanas e meia em relação ao dólar. Um real mais fraco incentiva a exportação dos produtores de café do Brasil. 

Por outro lado, sinais de menor oferta global de café são favoráveis aos preços. A Organização Internacional do Café (OIC) informou na quarta-feira que as exportações globais de café em julho caíram -6,6% na comparação anual para 10,12 milhões de sacas, e as exportações totais de outubro a julho caíram -0,3% de um ano para o outro para 108,8 milhões de sacas. 

O café robusta também tem o apoio de suprimentos globais menores. O Departamento Geral de Alfândegas do Vietnã informou na segunda-feira que as exportações de café do Vietnã em agosto caíram -12% na comparação mensal e -6,2% de um ano para o outro para 110.000 toneladas. 

Mercado Interno 

Enquanto isso, as cotações do café no mercado interno brasileiro também registraram mais perdas do que ganhos ao longo deste penúltimo dia da semana e primeira movimentação do mês de setembro. 

No caso do café arábica tipo 6/7, a praça de Varginha/MG registrou a maior desvalorização de 1,47% ficando com preço de US$ 1.340,00. Outras reduções apareceram em Guaxupé/MG com preço de US$ 1.330,00 e queda de 0,37%, Poços de Caldas/MG com preço de R$ 1.260,00 e perda de 0,79% e Campos Gerais/MG com preço de R$ 1.365,00 e baixa de 0,36%. 

O café arábica tipo 6 também teve sua maior perda registrada em Varginha/MG, que recuou 1,45% para o preço de R$ 1.360,00. Outras baixas apareceram em Guaxupe/MG com queda de 0,37% e preço de R$ 1.350,00, Poços de Caldas/MG com perda de 0,75% e preço de R$ 1.330,00 e Campos Gerais/MG com baixa de 0,36% e preço de R$ 1.378,00. Por outro lado, a média do Rio Grande do Sul subiu 1,50% e teve preço de R$ 1.350,00. 

Para o café cereja descascada, a praça de Varginha/MG foi novamente a que teve a maior redução, caindo 1,37% para o preço de R$ 1.440,00. Outros recuos apareceram em Guaxupé/MG que perdeu 0,35% para o preço de R$ 1.425,00, Poços de Caldas/MG que baixou 0,70% para o preço de R$ 1.420,00 e Campos Gerais/MG que perdeu 0,35% para o preço de R$ 1.438,00. 

Confira como ficaram todas as cotações nesta quinta-feira