Crescimento do setor de rações em 2022 deve ser de 1,5% em relação a 2021, número considerado como "conservador" pelo Sindirações

Publicado em 31/08/2022 15:10
Ariovaldo Zani - CEO do Sindirações
Setores que foram mais favorecidos pelas exportações, como carne de frango e bovina, ajudaram a amenizar perdas, enquanto o setor leiteiro e de ovos apontam recuo na demanda por rações

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Crescimento do setor de rações em 2022 deve ser de 1,5% em relação a 2021, número considerado como "conservador" pelo Sindirações

Se no início deste ano a previsão do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) era de crescimento de 3,5% para 2022 no comparativo com 2021, após checar o desempenho do setor no primeiro semestre, a prospecção foi revisada para um aumento de 1,5%. Vale lembrar que a entidade leva em conta não apenas setores do agro, como avicultura, suinocultura e bovinocultura, ams também aquicultura e setor pet. 

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Segundo o CEO da entidade, Ariovaldo Zani, os números foram reavaliados, principalmente, pelo desempenho do setor de produção de proteíans animais. Aqueles produtos que tiveram bom desempenho tanto em volume quanto em remuneração nas exportações, como carne bovina e carne de frango, acabaram tendo melhor projeção do que o leite e o ovo, cujos setores tiveram menor demanda por rações por serem mais restritos ao mercado interno. Um dos principais desafios para o setor de rações, conforme Zani, foram os custos de produção, especificamente cotações do milho, farelo de soja e aditivos, que são dolarizados. 

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Apesar das perspectivas divulgadas com as revisões feitas, é possível que haja algum reajuste positivo para alguns setores, conforme pontua Zani, como a carne de frango, por exemplo. Além das boas exportações, há a sazonalidade do final do ano, que acaba aquecendo as vendas internas.

 

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Por:
Letícia Guimarães
Fonte:
Notícias Agrícolas

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