Milho: Mercados em Chicago e na B3 têm dia mais calmo nesta 5ª após início de semana intenso

Publicado em 25/08/2022 09:55

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A quinta-feira (25) é de abertura em campo misto para o mercado do milho na B3. Os futuros do cereal, por volta de 9h35 (horário de Brasília), os primeiros vencimentos trabalhavam no vermelho, com o setembro valendo R$ 84,88 por saca e baixa de 0,26%, enquanto os demais subiam e o março era cotado a R$ 94,60. 

O mercado segue de olho nos movimentos registrados na Bolsa de Chicago - com novas altas sendo marcadas nesta quinta - mas também atento à conclusão da segunda safra brasileira, com a chegada da nova oferta e o caminhar dos negócios. 

"Com indicativos de que a safra deve fechar entre  86 e 88 milhões de toneladas, e ainda tendo quase metade deste volume para ser comercializado de agora em diante, os produtores continuam apostando que o mercado vai avançar a frente. Por isso, os negócios tem fluído de maneira pontual, com movimento maior de fechamentos para milho do Centro-Oeste. Há ainda produtores que estão aproveitando do momento que mostrou alta nos portos para novas exportações, que também estão fluindo bem", explica o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting. 

Ainda na B3, atenção ao movimento do dólar, que opera com estabilidade nesta quinta-feira, testando leve alta de 0,07% e batendo em R$ 5,12. 

BOLSA DE CHICAGO

Na CBOT, os futuros do cereal trabalham em campo positivo, porém, registrando apenas tímidas altas. Perto de 9h40 (horário de Brasília), as posições mais negociadas subiam entre 1,50 e 2 pontos, com o dezembro valendo US$ 6,59 por bushel. 

O mercado futuro norte-americano segue atento ao clima nos EUA para a conclusão da safra 2022/23 e também aos dados do Pro Farmer Crop Tour que têm chegado desde o início da semana. Os números preliminares mostram que os campos de milho sentiram severamente as advsersidades climáticas, principalmente no oeste do país. 

Os participantes do tour, logo com as primeiras amostras, puderam perceber que as lavouras de soja e milho "precisavam urgentemente de água". As chuvas que chegaram recentemente à região foram insuficientes e chegaram tarde, em especial para o milho. Assim, a palavra definida para o primeiro dia foi: decepcionante.

A demanda pelo milho norte-americana também é monitorada de perto e não saem do radar também as questões ligadas aos cenários financeiro e geopolítico globais. 

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Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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