Kremlin avisa EUA que tempo está acabando para novo acordo de armas nucleares
O Kremlin disse aos Estados Unidos nesta terça-feira que o tempo está se esgotando para negociar um substituto para o tratado de redução de armas nucleares "Novo Start" e que, se ele expirar em 2026 sem um substituto, a segurança global ficaria enfraquecida.
O tratado Novo Start, assinado em 2011, obrigou os Estados Unidos e a Rússia a limitarem a implantação de mísseis balísticos intercontinentais, mísseis balísticos lançados de submarinos e bombardeiros pesados equipados para armamento nuclear.
Também colocou freios nas ogivas nucleares desses mísseis e bombardeiros e nos lançadores desses mísseis. Ambos os lados atingiram os limites centrais do tratado em 5 de fevereiro de 2018 e ele foi estendido até 4 de fevereiro de 2026.
"Moscou tem falado repetidamente sobre a necessidade de iniciar tais negociações o mais rápido possível porque há pouco tempo restante", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a repórteres.
"Se o tratado deixar de existir sem ser substituído por algo sólido, terá grande impacto negativo na segurança e estabilidade mundial", afirmou Peskov.
O Novo Start estava a poucos dias de expirar quando foi renovado no ano passado, e um novo acordo provavelmente exigirá longas negociações juntamente com um demorado processo de ratificação.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse na segunda-feira que seu governo está pronto para negociar "rapidamente" uma nova estrutura para substituir o Novo Start, mas Moscou deveria demonstrar que está pronta para retomar o trabalho de controle de armas nucleares com Washington.
0 comentário
Ibovespa abre em queda com pacote fiscal ainda no radar
Dólar sobe mais de 1% no início da sessão acompanhando exterior
Brasil registra déficit em conta corrente de US$3,060 bi em novembro, diz BC
Mercado eleva pela 6ª vez projeção para Selic em 2025 no Focus, a 14,75%
Ações sobem após dados de inflação, mas acumulam queda na semana
Dólar cai após BC vender US$7 bi e Senado aprovar pacote fiscal