Milho olha oportunidades do mercado e dispara 4% na B3 nesta 3ªfeira
A terça-feira (26) chega ao final com os preços futuros do milho muito valorizados na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações subiram ao redor dos 4% e voltaram a encostar nos R$ 90,00 para os contratos de 2022 e superando os R$ 92,00 para 2023.
O vencimento setembro/22 foi cotado à R$ 87,49 com valorização de 4,28%, o novembro/22 valeu R$ 89,82 com alta de 4,07%, o janeiro/23 foi negociado por R$ 92,09 com ganho de 4,12% e o março/23 teve valor de R$ 93,11 com elevação de 3,74%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, esse foi um dia de alta na B3 mesmo quando estamos no pico da colheita da safrinha, com 70% das lavouras já finalizadas.
“O mercado comprador quer milho e o pessoal já está se movimentando. A partir de setembro devemos começar a encaminhar milho para a China e a safra americana será 20 milhões de toneladas a menos, o que fará falta no mercado internacional, além da Ucrânia que também vai perder 20 milhões”, pontua Brandalizze.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também teve uma terça-feira altista. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas não encontrou desvalorização em nenhuma das praças, mas percebeu valorizações em Ubiratã/PR, Cascavel/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Pato Branco/PR, Palma Sola/SC, Eldorado/MS, Amambai/MS e Porto de Santos/SP.
Confira como ficaram todas as cotações nesta terça-feira
De acordo com a análise diária da Agrifatto Consultoria, “no mercado físico de milho a semana iniciou com baixo volume de negócios e a saca foi comercializada na média de R$ 80,00/sc em Campinas/SP”.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) também teve uma terça-feira altista para os preços internacionais do milho futuro.
O vencimento setembro/22 foi cotado à US$ 5,97 com valorização de 17,00 pontos, o dezembro/22 valeu US$ 6,00 com ganho de 17,00 pontos, o março/23 foi negociado por US$ 6,07 com alta de 16,75 pontos e o maio/23 teve valor de US$ 6,11 com elevação de 16,50 pontos.
Esses índices representaram valorizações, com relação ao fechamento da última segunda-feira (25), de 2,93% para o setembro/22, de 2,92% para o dezembro/22, de 2,88% para o março/23 e de 2,69% para o maio/23.
Segundo informações da Agência Reuters, os preços futuros do milho em Chicago subiram nesta terça-feira, com condições quentes e secas ameaçando as safras norte-americanas.
As classificações semanais de condição do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) para milho, soja e trigo de primavera na segunda-feira caíram mais do que a maioria dos analistas esperavam, enquanto as previsões futuras apontam para um calor mais sufocante no meio-oeste e nas planícies dos EUA.
“Temos uma previsão do tempo desconcertante para a próxima semana. Algum calor extremo chegando ao Centro-Oeste. Se começarmos o mês de agosto com esse tipo de calor, o mercado está se acumulando em algum clima premium”, disse Brian Basting, analista de pesquisa de commodities da Advance Trading.
A publicação ainda destaca que, o clima quente e seco durante a polinização crucial do milho e o desenvolvimento da vagem da soja provavelmente fornecerá mais impulso de alta aos mercados.
1 comentário
Milho emenda sexta queda consecutiva e B3 atinge menores patamares em um mês nesta 5ªfeira
Getap 2024: premiação deve ter altas produtividades para o milho inverno 24
Cotações do milho recuam nesta quinta-feira na B3 e em Chicago
Preços futuros do milho começam a quinta-feira na estabilidade
Radar Investimentos: Plantio do milho na Argentina alcançou na última semana 38,6%
Milho inverte o sinal e termina o dia com pequenas altas na Bolsa de Chicago
Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC
O milho subiu pouco ainda, com o USDA projetando uma safra brasileira 10 mi de ton acima da estimativa errada da conab, que será corrigida em doses homeopáticas, subiu pouco. O ministro aí conta com uma safra cheia de milho que não existe na realidade brasileira, manda um sinal errado ao mercado, que produtores plantem menos, pois subiria muito mais se houvesse já um informativo por parte da conab comunicando as perdas. O preço subiria e os produtores poderiam plantar nova safra com mais animo, mas não é o que acontece na prática. Na prática a instituição conab que custa 5 bilhões aos cofres públicos quer mandar um sinal de que o milho será rentável somente na próxima safra e quando os produtores não tiverem 1 grão sequer para comercializar.