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Ifag estima custo de produção total da soja 2022/23 acima dos R$ 10mil por hectare em Goiás

Publicado em 21/07/2022 10:58 e atualizado em 21/07/2022 11:42
Leonardo Machado - Coordenador Institucional do Ifag
Instituto também reduziu novamente a projeção de produção da segunda safra de milho dos originais 11 milhões de toneladas para 8,3 milhões

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Ifag estima custo total da soja 22/23 acima dos R$ 10mil por hectare em Goiás

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O custo total de produção da safra de 2022/23 em Goiás foi estimado mais de R$ 10 mil por hectare por um levantamento realizado pelo Ifag (Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás). 

Segundo o Coordenador Institucional do Ifag, Leonardo Machado, este patamar se configura como custo recorde no estado e vai demandar muito cuidado do produtor na negociação da safra, uma vez que os patamares normais de produtividade e os atuais preços da soja devem deixar as margens bastante apertadas. 

Safrinha 

A colheita da segunda safra de milho já está chegando aos 60% em Goiás e as estimativas de produção foram novamente reduzidas pelo Ifag. Após começar a safra 2022 começou com projeção de 11 milhões de toneladas, o número foi reduzido para 9,5 milhões e agora já está em 8,3 milhões de toneladas, uma queda total de 25%. 

O coordenador explica que essas reduções aconteceram devido à falta de chuvas nos meses de abril e maio e ao intenso ataque de cigarrinhas que causaram doenças nas lavouras e queda de qualidade nos grãos colhidos. 

Olhando para o mercado, Machado aponta que apenas 35% da safra já foi negociada e que os produtores optam por segurar novas vendas apostando em novas valorizações dos preços, que já foram de R$ 80,00, mas hoje ficam ao redor dos R$ 68,00. 

Confira a íntegra da entrevista com o coordenador institucional do Ifag no vídeo. 

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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1 comentário

  • CESAR AUGUSTO SCHMITT Maringá - PR

    Essa realidade de Goiás é uma realidade brasileira. A galinha de ovos de ouro está morrendo e a vaca já tá quase no brejo. E o pior ninguém está correndo para salvar a galinha e nem pra tirar a vaca do brejo. Não vejo nenhuma cooperativa, associação de produtores, aprosoja inclusa, saindo em defesa do agricultor. Já os vi querendo proteger o agronegócio, mas não o agricultor. E os chamados "bundas quadradas" funcionários "concursados" em tomar cafezinho no ar condicionado e emitindo relatórios tipo "óia eu aqui chefe" tô falando bem, tem promoção pra mim? Infelizmente não temos representatividade nenhuma, nem sindicatos nem federações e muito menos confederações. A hora é de reação, ou esses cavalheiros que dizem "nos representarem" que o façam ou que se retirem.

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