Volátil, soja volta a subir em Chicago acompanhando ganhos superiores a 2% no milho e no trigo

Publicado em 13/07/2022 13:01 e atualizado em 13/07/2022 16:59

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A volatilidade é intensa e a palavra de ordem entre os mercados nesta quarta-feira (13) e os preços da soja voltam a operar em campo positivo na Bolsa de Chicago, registrando altas de dois dígitos perto de 12h45 (horário de Brasília). As cotações subiam entre 11,25 e 16,50 pontos, levando o agosto a US$ 14,84 e o setembro a US$ 13,75 por bushel. 

Milho e trigo subiam mais de 2% na CBOT, bem como o farelo de soja, que tinha alta de 2,4% na posição mais negociada, que valia US$ 398,80 por tonelada curta. Já no óleo de soja, perda de 1,3% para 57,17 cents de dólar por libra-peso. 

O mercado tem ainda muita influência do macrocenário, do financeiro e já testaram os dois lados da tabela no pregão de hoje. Logo na sequência dos dados de inflação nos EUA em junho que vieram em 9,1% - a mais alta em 40 anos, acima das expectativas - todos os mercados despencaram, porém, vão testando certa recuperação e voltam a subir, olhando novamente para seus fundamentos.

Embora a pressão dos temores de um recessão seja intensa, bem como dos novos lockdowns na China e de uma demanda mais contida por commodities de todas as naturezas, a nova safra americana está em andamento e o clima ainda preocupa no Corn Belt. 

"Os preços do milho se recuperaram bem para negociar os riscos climáticos, com a soja acompanhando. O clima nas próximas semanas é o grande fator fundamental para essas commodities. Há pouca margem para erro (da nova safra americana)", diz o economista chefe de commodities do StoneX Group, Arlan Suderman. 

Os mapas climáticos continuam a mostrar poucas chuvas para o Meio-Oeste americano nos próximos dias, porém, indicando temperaturas ainda bastante elevadas. "Muitas áreas não receberão volumes mensuráveis de chuvas até o final desta semana. As previsões para os próximos 6 a 10 dias ainda mostram dias de tempo quente e seco para o todo o centro dos EUA", explicam os analistas de mercado do portal Farm Futures. 


 

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Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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