Café sente o peso do financeiro e do câmbio, recuando mais de 600 pontos em NY
Em um dia que o dólar voltou a subir mais de 1%, o mercado futuro do café arábica voltou a cair e sentir pressão do financeiro no pregão desta segunda-feira (11) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). No Brasil, a safra começa ganhar ritmo, mas ainda com atraso em comparação com anos anteriores. A previsão do tempo firme e a entrada da safra brasileira ajudam a pressionar o café.
Por volta das 12h34 (horário de Brasília), setembro/22 tinha queda de 690 pontos, negociado por 213,45 cents/lbp, dezembro/22 tinha baixa de 675 pontos, valendo 210,85 cents/lbp, março/23 tinha queda de 645 pontos, cotado por 208,30 cents/lbp e maio/22 registrava baixa de 615 pontos, cotado por 206,80 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também voltou a operar com desvalorização. Setembro/22 tinha queda de US$ 23 por tonelada, valendo US$ 1958, novembro/22 tinha baixa de US$ 28 por tonelada, negociado por US$ 1954, janeiro/23 tinha queda de US$ 29 por tonelada, valendo US$ 1949 e março/23 tinha queda de US$ 30 por tonelada, negociado por US$ 1945.
Também neste horário, o dólar registrava alta de 1,59% e era negociado por R$ 5,35 na venda. "O dólar tinha fortes ganhos frente à moeda brasileira, indo acima de 5,35 reais conforme novos casos de Covid-19 na China e ameaça de crise energética na Europa alimentavam temores de uma recessão global, com as crescentes tensões políticas e fiscais domésticas exacerbando o clima de aversão a risco", destacou a agência de notícias Reuters.
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