YAMI 2022 apresentará à juventude do Brasil as oportunidades do agro e como elas devem ser incorporadas às profissões e ao empreendedorismo
O Youth Agribusiness Movement Internacional – YAMI, maior congresso de jovens do agronegócio da América Latina e que está agendado para os dias 26 e 27 de outubro, no Transamerica Expo Center, em São Paulo, terá como tema “O agro do mundo para a juventude do Brasil”.
O tema é baseado numa necessidade detectada de que a juventude brasileira conheça diversas culturas e todas as relações que são possíveis de serem desenvolvidas tanto no campo das cooperações científicas, tecnológicas, startups quanto no campo do comércio, agroindústria, da venda e de acesso aos mercados internacionais.
O curador de conteúdo do YAMI, professor e sócio-diretor da Biomarketing José Luiz Tejon explica que os organizadores procuraram promover a compreensão das diferenças, das oportunidades e do quão importante é um jovem ser capacitado para o real mundo do comércio mundial. “Que é um mundo que exige muito talento para empatia, de negociação e de compreensão de valores de outros povos. Esse será o tema central e o grande diferencial deste nosso encontro da juventude. Não é mais um encontro para falar do mesmo, é um encontro para provocar a compreensão ‘de mundo’ e uma visão de cidadania acima de tudo”, destaca Tejon.
O tema “O agro do mundo para a juventude do Brasil” significa, segundo ele, trazer as visões diferenciadas de mundo, procurando colocar o jovem brasileiro em contato com outras realidades. “Nessa relação vamos desenvolver uma empatia maior, uma competência para o diálogo para relações, para o comércio e o que será fundamental para o novo agro, que eles liderarão em um curto espaço de tempo”, diz. “É preciso ressaltar que em muito pouco tempo vamos ver essa juventude no comando, na liderança das empresas, das fazendas, das cooperativas e de órgãos governamentais. Este YAMI, que é um movimento internacional da juventude do agro, tem como espírito revelar a juventude do Brasil, todas a oportunidades existentes e como isso deve ser incorporado na sua competência, no seu conhecimento”, destaca.
José Luiz Tejon conta ainda que os organizadores estão promovendo uma agenda sobre tecnologias, conhecimentos de gestão e de administração. “Os jovens tem à disposição muitas informações nas universidades, nas cooperativas, no SEBRAE, no SENAR, no SESCOOP, etc. Em todo canto do Brasil você tem acesso aos fundamentos da administração da gestão da tecnologia do agronegócio. Agora isso tudo será mais bem utilizado (ou menos bem utilizado) dependendo da competência cultural. Você precisará aprender a ter entendimento e diálogos com culturas diferentes”, afirma.
De acordo com ele, as culturas latino americanas, norte americanas, africanas, indianas, australianas, asiáticas, europeias, são muito diferentes entre si. “Temos que desenvolver a competência para entender culturas, hábitos e valores diferentes. O nosso sentimento é que há uma lacuna sobre a compreensão de valores culturais”, pontua. “Será muito importante que o jovem seja alertado para conviver com outras culturas porque ali estão os nossos clientes, acima de tudo, e ali estão também as parcerias tecnológicas, porque tudo que o Brasil desenvolveu de tecnologia foi para o mundo, voltando com conhecimento e tropicalizando. Então tudo isso é muito importante para o jovem que é e será o líder do agronegócio”, finaliza Tejon.
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