Melhora na demanda interna por carne bovina já começa a aparecer como fator de sustentação dos preços no atacado, em torno dos R$ 20/kg

Publicado em 01/07/2022 12:14 e atualizado em 01/07/2022 16:30
Yago Travagini Ferreira - Analista de Mercado da Agrifatto
Retomada da economia, menor taxa de desemprego e programas de redução de impostos e distribuição de renda do governo podem potencializar consumo

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Melhora na demanda interna por carne bovina já começa a aparecer como fator de sustentação dos preços no atacado, em torno dos R$20/kg

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A demanda interna já começa a ser um fator de sustentação para os preços da carne bovina no atacado. Apesar do final do mês, as referências da carne conseguiram se manter ao redor de R$ 20,00/kg no estado de São Paulo. 

Segundo o Analista de Mercado da Agrifatto, Yago Travagini Ferreira, o mercado pecuário está em um alinhamento das expectativas e segue com sustentação nas cotações dos animais. “O mercado estava com um movimento de alta bem consistente nessas últimas semanas, principalmente na segunda quinzena de junho”, comentou. 

Após as programações de abate alcançarem 7 dias úteis, as indústrias deixaram de ofertar valores maiores para arroba bovina para evitar que novas altas fossem registradas no mercado. “O mercado futuro que estava precificando altos valores, precisaram recuar para ajustar as expectativas do mercado com a estagnação das escalas de abate”, disse o analista. 

Para o segundo semestre, as expectativas para a demanda interna são positivas diante do nível de desemprego no menor nível dos últimos anos e o ano eleitoral que contribuem para o escoamento da carne. “A circulação de dinheiro no segundo semestre costuma aumentar em ano eleitoral. Além disso, temos a PEC dos Combustíveis que deve reduzir os custos e auxílio Brasíl que também deve ajudar a renda do brasileiro”, informou. 

Do lado da oferta, o analista aponta que o ciclo pecuário já está mudando com o aumento no volume de fêmeas abatidas. “Nós já tivemos um incremento de até 5% no volume de fêmeas abatidas nos primeiros meses deste ano, frente ao observado no ano anterior. Esse cenário deve continuar acontecendo no restante deste ano”, relatou. 

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Por:
Aleksander Horta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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