Com fundamentos sólidos, café tem novo dia de suporte nas preocupações climáticas e encerra com alta
O mercado futuro do café começou a semana com valorização para os principais contratos no pregão desta segunda-feira (6) na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Mais uma vez, o mercado do café arábica teve suporte nas condições climáticas do Brasil. A análise do site internacional Barchart destacou que a "Somar Meteorologia informou na segunda-feira que Minas Gerais recebeu apenas 9,5 mm de chuva na semana passada, ou 44% da média histórica". As lavouras apresentam bom desenvolvimento para o ano que vem, mas o recente histórico de problemas climáticos no Brasil continuam trazendo muita preocupação já que os números indicam demanda aquecida mundo afora.
Julho/22 teve alta de 515 pontos, negociado por 237,55 cents/lbp, setembro/22 teve valorização de 510 pontos, valendo 237,65 cents/lbp, março/23 teve alta de 540 pontos, cotado por 235,35 cents/lbp e maio/ teve alta de pontos, negociado por 233,60 cents/lbp.
Além disso, a quebra na safra brasileira e os problemas climáticos na Colômbia, assim como as incertezas geradas pela guerra entre Rússia e Ucrânia também ajudam a dar suporte aos preços. Os números mais recentes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mostraram na semana passada que a produção de café na Colômbia não deve ter alterações expressivas, ficando em torno de 13 milhões de sacas.
Os problemas climáticos enfrentados pelo país vizinho já são de conhecimento do mercado, mas os números ficando abaixo até mesmo das primeiras estimativas da Federação Nacional dos Cafeicultores (FNC) - de 13,5 milhões de sacas, abrem uma nova janela de oportunidades para o agronegócio café no Brasil. + Produção estagnada na Colômbia abre nova janela de oportunidades para os cafés de qualidade do Brasil
Já na Bolsa de Londres, o café tipo conilon oscilou bastante durante o pregão, mas encerrou com estabilidade nas principais referências.
Julho/22 teve queda de US$ 3 por tonelada, valendo US$ 2133, setembro/22 teve alta de US$ 1 por tonelada, negociado por US$ 2140, novembro/22 manteve a estabilidade por US$ 2128 e janeiro/23 manteve por US$ 2106.
No Brasil, o mercado físico acompanhou e encerrou com valorização nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 2,27% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.350,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 0,77%, negociado por R$ 1.310,00, Araguarí/MG teve alta de 2,31%, valendo R$ 1.330,00, Varginha/MG teve alta de 2,31%, negociado por R$ 1.330,00, Campos Gerais/MG registrou alta de 2,24%, negociado por R$ 1.370,00 e Franca/SP teve alta de 3,85%, valendo R$ 1.350,00.
O tipo cereja descascado teve alta de 2,15% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.425,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 0,71%, negociado por R$ 1.420,00, Varginha/MG teve alta de 4,38%, valendo R$ 1.430,00, Campos Gerais/MG teve alta de 2,14%, negociado por R$ 1.430,00.
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