Açúcar vira e passa a cair nesta tarde de 6ª feira na Bolsa de NY
As cotações futuras do açúcar tinham queda na Bolsa de Nova York nesta tarde de sexta-feira (03), após alta pela manhã. O mercado do adoçante acompanha informações sobre as origens produtoras, Brasil e Índia, além das oscilações do câmbio.
Por volta das 12h27 (horário de Brasília), o açúcar do tipo bruto tinha desvalorização de 0,36% na Bolsa de Nova York, cotado a 19,28 cents/lb. Londres não funciona nesta reta final de semana devido às comemorações do Jubileu da Rainha da Inglaterra.
Depois de operar com alta pela manhã em ajuste de posições, a queda voltou a prevalecer no mercado do açúcar nesta sexta com acompanhamento do câmbio. O dólar subia sobre o real, o que encoraja as exportações e pesa sobre os preços externos.
Ainda no financeiro, por outro lado, o petróleo subia nesta tarde.
Além disso, há o acompanhamento das origens. A safra 2022/23 do Centro-Sul do Brasil está avançando, após um início lento, elevando a oferta disponível do adoçante do principal produtor global, apesar de os trabalhos de colheita e moagem ainda estarem aquém do que nos últimos anos.
Na Índia, segundo maior produtor global do adoçante, as usinas de açúcar devem produzir um recorde de 35,2 milhões de toneladas na temporada atual que vai até setembro de 2022. Apesar disso, o governo estabeleceu uma limitação para as exportações do país.
"Até a restrição para registrar cargas conosco em 1º de junho, as usinas exportaram cerca de 8,5 milhões de toneladas de açúcar", disse à Reuters ontem um funcionário do governo que não quis ser identificado porque não estava autorizado a falar com a mídia.
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