Frio entra no Brasil e café volta a subir mais de mil pontos em Nova York; Londres acompanha
O preço do café arábica voltou a avançar mais de mil pontos na manhã desta segunda-feira (16) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). A preocupação com o risco de geada em áreas produtoras de café do Brasil sustenta os preços nesta segunda. As cotações chegaram a avançar 10% de alta no período da manhã.
Por volta das 11h19 (horário de Brasília), julho/22 tinha alta de 1000 pontos, negociado por 223,90 cents/lbp, setembro/22 tinha valorização de 990 pontos, cotado por 223,95 cents/lbp, setembro/22 tinha alta de 970 pontos, valendo 223,55 cents/lbp e março/23 tinha valorização de 945 pontos, cotado por 222,65 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon acompanha o dia de expressiva valorização. Julho/22 tinha alta de US$ 48 por tonelada, cotado por US$ 2088, setembro/22 tinha valorização de US$ 45 por tonelada, negociado por US$ 2088, novembro/22 tinha valorização de US$ 42 por tonelada, cotado por US$ 2082 e janeiro/23 tinha valorização de US$ 43 por tonelada, negociado por US$ 2080.
De acordo com Eduardo Carvalhaes, as preocupações com as condições climáticas nas principais origens produtoras de café seguem trazendo muita volatilidade ao mercado, que ainda tem memória recente com a geada registrada nas principais áreas de produção do Brasil no ano passado. As previsões mais recentes no Brasil, mostram potencial risco para região produtora no Paraná já na próxima madrugada. A tendência é que o frio continue ganhando intensidade, com risco de geada também em áreas de Minas Gerais e São Paulo na próxima quinta-feira, dia 19.
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